Efeito do propofol associado à efedrina no tempo da latência do cisatracúrio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Moro, Eduardo Toshiyuki [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97724
Resumo: Justificativa e Objetivos: o início de ação dos agentes bloqueadores neuromusculares pode ser influenciado por fatores que incluem a distância do músculo ao coração, o fluxo sangüíneo muscular e o débito cardíaco. O propofol pode causar hipotensão arterial, principalmente quando associado a um opióide, o que diminuiria o fluxo sangüíneo muscular e, portanto tem sido citado como um fator responsável pelo aumento do tempo de latência dos bloqueadores neuromusculares. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da efedrina na prevenção dos efeitos hipotensores arteriais induzidos pela associação do propofol e do remifentanil, assim como os efeitos sobre o tempo de latência do cisatracúrio. Método: foram selecionados 60 pacientes com idade entre 18 e 52 anos, estado físico ASA I ou II, que seriam submetidos à cirurgia eletiva sob anestesia geral e divididos em 3 grupos, de modo aleatório. A distribuição dos pacientes foi realizada de acordo com a solução empregada durante a indução da anestesia como segue: G I (n=20) - Propofol 1 %; G II (n=20) - Propofol 1% + efedrina 0,5 mg.ml-1 e G III (n=20) - Propofol 1% + efedrina 1,0 mg.ml-1. Após a pré-oxigenação com O2 a 100% em máscara facial, foi administrado remifentanil em infusão contínua, por via venosa (0,5 mg.kg-1.min-1), por 90 segundos. Em seguida foi administrado o propofol 1% (associado ou não à efedrina), com velocidade de infusão igual a 180 ml.h-1, até a perda da resposta ao estímulo auditivo e dos reflexos palpebral e corneano e cisatracúrio na dose de 0,15 mg.kg-1 . Foram registrados os dados demográficos, os sinais vitais (PAS, PAM, PAD, FC e SpO2) e o tempo de latência do cisatracúrio pelo método da aceleromiogarfia (T1< 5% do controle). O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: os grupos foram homogêneos com relação aos dados demográficos. Houve diminuição...