Perfil fitoquímico de Artemisia annua L. em diferentes tipos de manejo pós-colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cervezan, Thalita Cristina Marques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151234
Resumo: A malária é considerada uma doença infecciosa grave que atinge milhares de pessoas, principalmente em países tropicais e subtropicais. O controle dessa doença pode ser feito através de alguns tipos de medicamentos semissintéticos e bioativos naturais, entre eles os derivados da espécie Artemisia annua L.. Os principais derivados bioativos de A. annua L. são a artemisinina, diidroartemisinina, deoxiartemisinina, ácido artemisínico e arteanuina B. Com o aumento do valor dos princípios ativos naturais, estudos relacionados à pós-colheita e secagem de material vegetal tornam-se importantes para melhor conservação de suas propriedades fitoterápicas. O presente estudo teve como objetivos avaliar o efeito de diferentes tipos de processamento pós-colheita sobre a qualidade do fármaco e seus derivados. Folhas de A. annua L. foram submetidas a quatro tratamentos de desidratação sendo eles: campo em pleno Sol, campo na sombra, estufa de circulação de ar a temperatura de 28°C +/-2 e câmara de crescimento 15°C +/-2, por 29 dias. Foram realizadas as análises de teor de umidade, flavonoides, rendimento e quantificação de óleo essencial, avaliação do teor de artemisinina, diidroartemisinina, deoxiartemisinina, ácido artemisínico e arteanuina B. Cada tratamento apresentou influência distinta sobre o acúmulo de bioativos estudados. Entretanto, quando a biomassa foi processada em estufa com temperatura controlada, houve maior estabilidade para a maioria dos princípios ativos avaliados, com exceção da artemisinina.