Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mercadante, Marilu [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90190
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo identificar, a partir da memória de velhas professoras, as concepções de natureza e de relação sociedade-natureza presentes nos depoimentos de velhas professoras da rede pública estadual de uma cidade do interior do estado de São Paulo, nas décadas de 1960 e 1970. Acreditamos que entender como determinada sociedade “torna a natureza presente” Bornheim (1985), é fundamental para a superação dos impasses gerados pela problemática ambiental. Para a realização deste trabalho, optou-se pela metodologia da história oral e constatou-se, por meio das leituras das narrativas, que as professoras entrevistadas “tornam a natureza presente” por meio de diferentes concepções. A natureza como “tudo o que existe”, como “vida”, uma concepção “religiosa” de natureza, a natureza como a “grande provedora de recursos naturais”, a natureza como “universo”, “como mãe de todas as coisas” e a natureza como aquela que “tudo recicla” são as concepções de natureza presentes nos depoimentos coletados. Várias professoras consideraram, ainda, a natureza como aquela que pode “dar respostas” e “reagir” às ações desmedidas do homem. Além disso, a natureza apareceu como aquela que deve ser preservada, pois disso depende a manutenção da nossa própria vida. No que diz respeito à relação sociedade-natureza, evidencia-se a relação conflituosa que se estabelece entre o homem e a natureza. Pode-se afirmar que, no geral, o homem foi apresentado como sendo o grande vilão, como aquele que destrói a natureza, sendo caracterizado pelas professoras, entre outras coisas, de ruim, malvado, ganancioso e ignorante. Tentar compreender como a natureza e a relação sociedade-natureza se fazem presentes na memória dessas velhas professoras permite repensar como essa relação tem sido tratada atualmente no âmbito escolar. |