Análise do relacionamento e dimensões dos arcos dentários e a influência de hábitos deletérios em crianças com dentição decídua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Esperança, Taís Cristina Dinelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104505
Resumo: Para o presente trabalho, 286 crianças pertencentes às creches da Prefeitura Municipal de Araraquara foram avaliadas e moldadas com um dispositivo confeccionado com cera utilidade e palito abaixador de língua na forma dos arcos dentários. No intervalo de um ano as mesmas crianças foram remoldadas a fim de se verificar se houveram ou não mudanças nas dimensões do arco dentário decíduo. A partir da obtenção dos modelos em gesso, foram realizadas medições por meio de um dispositivo digitalizador tridimensional denominado MicroScribe-3DX nos instantes inicial (primeira moldagem) e final (moldagem após um ano). Foram avaliadas medidas referentes às distâncias inter-segundos molares, interprimeiros molares, intercaninos, perímetro, comprimento de arco e espaços primatas. Conclui-se que: A maior prevalência de hábitos de sucção ocorre na faixa etária dos 4 aos 5 anos. A má oclusão pode estar presente em pacientes portadores ou não de hábitos de sucção, podendo estes, constituir um dos fatores etiológicos determinantes para a instalação da mesma. A mordida aberta anterior é mais prevalente na faixa etária dos 4 aos 5 anos de idade, podendo estar associada ou não á presença de hábitos de sucção. De acordo com a avaliação longitudinal, as distâncias intersegundos molares, intercaninos, perímetro e comprimento dos arcos tenderam sofrer aumento significativo nos pacientes não portadores de hábitos de sucção. As distâncias inter-segundos molares superiores, interprimeiros molares inferiores e o comprimento dos arcos tenderam a sofrer diminuição significativa nos pacientes portadores de hábito de sucção. Não houve dimorfismo sexual em relação às mudanças dimensionais dos arcos dentários, nem quanto à prevalência dos hábitos nocivos de sucção. Não ocorreram diferenças nas dimensões dos arcos dentários com relação à idade e ao nível... .