Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Assis, Rudney Weiber Silva de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192828
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Resumo: |
A presente tese de Doutorado compreende dois experimentos e é apresentado em quatro capítulos. No primeiro, apresentamos uma introdução geral sobre o tema da tese e no último as considerações finais. Os capítulos que compõem o restante da tese foram escritos como artigos científicos. No primeiro experimento, capítulo 2, foi avaliada a resposta imune inata, de estresse e metabólica de juvenis de pacu alimentados com diferentes concentrações de extrato de Aloe vera (0,0%; 0,5%; 1,0% e 2,0%), durante 7 dias. Depois da alimentação, os peixes foram inoculados através de injeção intraperitoneal (IP) de Aeromonas hydrophila inativada. Os peixes foram amostrados antes, 3h, 6 h e 24 h após o desafio. Os resultados mostraram que todas as concentrações de A. vera reduziram os níveis basais de cortisol e que, 3 h após a inoculação bactéria, os menores valores de cortisol foram observados nos peixes alimentados com 1,0% do extrato. Após 7 dias de alimentação, em condição basal, a A. vera promoveu os valores mais elevados de atividade respiratória dos leucócitos circulantes (ARL) nos peixes alimentados com 0,5% e 1,0% do extrato da planta. Os níveis séricos de lisozima aumentaram seis horas após a inoculação bacteriana em peixes alimentados com 1,0% e 2,0% de A. vera. O sistema complemento foi ativado nos peixes que receberam 1% de extrato da planta em todas as amostragens após a inoculação da bactéria. A alimentação por 7 dias com 1,0% de Aloe vera aumentou os níveis lipídicos no fígado e musculo. O segundo experimento, capítulo 3, avaliou a inclusão de A. vera na dieta (0,0%;0,5%;1,0% e 2,0%) por um período de alimentação de 15 dias seguida por desafio dos peixes com injeção IP de A. hydrophila inativada. Os peixes foram amostrados antes, 3, 6 e 24 horas após o desafio. Os dados deste experimento compõem o capítulo 3. Os resultados mostraram elevação do cortisol circulante causado pelo inóculo, em todos os tratamentos, e confirmaram o efeito redutor dos níveis de cortisol da A. vera, observado nas condições experimentais deste experimento, 3 horas após o inóculo. Observamos elevação das concentrações plasmáticas de glicose 3 h após inoculação da bactéria e redução maior que do grupo controle nos peixes que receberam o extrato de A. vera. As concentrações da lisozima sérica de peixes controle aumentaram 3 h após inoculação e se mantiveram até 24 h. Nos peixes que receberam extrato de A. vera esse aumento foi inibido às 3 h, mas se elevaram a partir de 6 h, sendo o valor mais alto observado nos peixes que receberam 2,0% do extrato, 24 h após inoculação. Observamos, ainda, efeito do extrato de A. vera que aumentou a quantidade de lipídeo no músculo e depósito visceral. Em conjunto, os dados apresentados nesta tese indicam que o extrato de A. vera tem ações redutora de estresse, imunostimulante e lipogênica em juvenis de pacu, com pequena variação no tempo de detecção de seus efeitos quando a alimentação é oferecida por 7 ou 15 dias. Isto nos permite sugerir o uso desta planta como suplemento na alimentação do pacu como protocolo alternativo para reforçar e melhorar os mecanismos de defesa imune, reduzir surtos de doenças e aumentar a resistência dos peixes, ou em períodos em que o peixe necessita poupar os estoques de energia, sem prejuízos para o peixe, para o consumidor e para o meio ambiente. |