Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Aurea Veras Barbosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181937
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Resumo: |
Manejos inerentes da piscicultura intensiva afetam a condição fisiológica e o sistema imune, desencadeando respostas de estresse nos animais, podendo aumentar a susceptibilidade a infecções, causando queda da produtividade. Para contornar este problema, o uso de nutrientes moduladores do sistema imunológico na dieta vem sendo utilizado como medida profilática para assegurarem uma maior sobrevivência e consequentemente a produtividade. A vitamina E é um importante antioxidante e tem sido muito utilizado na aquicultura pelo seu efeito imunoestimulante. Porém, é pouco investigado o seu efeito direto sobre a resposta clássica de estresse. Neste contexto, o presente estudo avaliou, em juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus), o uso oral de vitamina E na dieta com 0,150 e 500 mg kg-1 administrados por 30 dias, onde em cada condição alimentar metade dos peixes foram manipulados (submetidos a estresse por perseguição (estresse crônico). Após o período experimental, foram amostrados para respostas de estresse, do sistema imune e sistema antioxidante de peixes submetidos a estressores crônico e agudo. Avaliamos como indicadores da resposta de estresse, a concentração de cortisol e glicose plasmáticos; como indicadores do sistema imune inato, a atividade respiratória de leucócitos, a atividade hemolítica do sistema complemento e a atividade de lisozima; como indicadores do sistema antioxidante/estresse oxidativo, as atividades das enzimas hepáticas da glutationa-S-transferase (GST), da glutationa reduzida (GSH) e da catalase (CAT). A vitamina E influenciou na glicose ao longo das amostragens, e em peixes não manipulados a elevação foi maior nos que receberam alimentação com 150mg de vitamina. A atividade respiratória de leucócitos teve elevação reduzida nos peixes que receberam a ração suplementada. A concentração sérica da lisozima não diferiu em ambas as condições, tanto nos peixes com estresse crônico quanto os que sofreram estresse agudo e a atividade hemolítica do sistema complemento aumentou 24h depois do estressor agudo em todos os grupos, nas duas condições. Nossos resultados mostram que a vitamina E estimula o sistema imunológico, e também o sistema antioxidante de ambas as condições de estresse. |