Análise ex vivo de hiperplasia fibrosa inflamatória de mucosa jugal por espectroscopia FT-Raman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Carvalho, Luis Felipe das Chagas e Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87941
Resumo: A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é um processo proliferativo não neoplásico, encontrado em mucosa bucal, geralmente decorrente de traumatismos crônicos. A Espectroscopia Raman fornece informações dos tecidos avaliados através de suas propriedades ópticas. Tem sido empregada em estudos biológicos para a caracterização de alterações neoplásicas. No entanto, são escassos os estudos que envolvam processos inflamatórios. Objetivou-se caracterizar através da Espectroscopia FT-Raman HFI com tecidos bucais normais de mucosa jugal, avaliando a especificidade e a sensibilidade deste método, relacionando os espectros obtidos aos achados histopatológicos. Foram utilizados 19 amostras de HFI e 6 amostras de mucosa normal (MN) que localizavam-se em mucosa jugal, obtendo-se, totalizando 92 espectros de HFI e 27 espectros de MN. Os resultados demonstrados pela análise dos componentes principais revelaram que PC3 e PC5 foram os responsáveis por uma melhor classificação, podendo ser observada no gráfico de loading plots como espectros com picos invertidos. Pela análise de discriminantes linear, foi possível observar que 19 espectros de MN e 85 espectros de HFI foram classificados corretamente, correspondendo, respectivamente, a 70,4 % e 92,4 % do total de dados. A curva de Roc revelou um valor preditivo do modelo de 0,87. Concluiu-se que a análise dos espectros Raman permitiu detectar similaridades e diferenças biológicas e bioquímicas entre HFI e MN de mucosa jugal, demonstrando que a Espectroscopia Raman apresenta sensibilidade e especificidade no diagnóstico de processos proliferativos não neoplásicos. Observou-se correlação entre os achados histopatológicos e os obtidos pela utilização da técnica.