Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Girotto, Vitor Guidorzzi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204540
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Resumo: |
Os avanços tecnológicos iniciados nos anos 1970 tiveram importantes impactos para o sistema financeiro. Desde então, construiu-se um emaranhado entre finanças, tecnologia e telecomunicações que sustenta toda a operação dos sistemas financeiros modernos. Neste contexto de inovação tecnológica, as formas eletrônicas de moeda surgiram e recolocaram a relação entre moeda e crédito no centro do debate econômico. Essa associação entre moeda e tecnologia compõe o objeto de estudo deste trabalho. A Teoria Cartalista da Moeda, ao postular a natureza creditícia da moeda e o papel do Estado na configuração do sistema monetário, oferece um importante arcabouço teórico para analisar tal associação. Os meios de pagamento, sejam eletrônicos ou tradicionais, funcionam de forma análoga e servem para operar um sistema de transferências de crédito e liquidação de transações. Em termos teóricos, portanto, a partir da perspectiva cartalista, as tecnologias eletrônicas da moeda em nada se distinguem das formas tradicionais. Em termos operacionais, no entanto, cada tipo de moeda tem algumas características específicas que fazem com que, a depender de certos fatores, certa forma seja mais adequada a outra na realização de determinadas transações. Frente a isso, é importante que o rol de meios de pagamento seja diversificado, visto que cada meio de pagamento tem sua função, papel e importância. O surgimento das novas tecnologias da moeda está inserido em dois grandes momentos de inovação: o primeiro está relacionado ao surgimento dos cartões magnéticos de pagamento, dos caixas-eletrônicos, ao aumento da capacidade e agilidade computacional para o processamento de transações, e outros; o segundo, ao surgimento dos bancos móveis, padrões monetários digitais, e ao uso dos smartphones como meio de pagamento. Apesar da praticidade e segurança associada aos meios eletrônicos, os ganhos oriundos das inovações foram essencialmente práticos e/ou operacionais, visto que a tecnologia reforça, mas não altera, a natureza creditícia da moeda. |