O 'Grupo Tapir'e a pintura de casarios (1960-1980)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Martini, Fátima Regina Sans [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86996
Resumo: Nos anos 1960 a 1980, alguns artistas seguiram na contramão da chamada arte de vanguarda ou da arte dos ismos, pintando principalmente casarios - seqüências de casas geminadas, freqüente no estilo arquitetônico colonial brasileiro - um assunto empregado em determinadas pinturas de paisagens urbanas. O tema foi amplamente consumido, ainda que possa ter sido considerado ultrapassado no período. Os artistas viveram de sua arte e participavam ativamente das exposições promovidas pelas principais galerias e mostras oficiais, assim como dos leilões de arte fomentados pelos mais importantes leiloeiros. Até o pesente, a pintura referente à atmosfera colonial é mencionada nos cursos de arte, prossegue comercialmente viável e é explorada nas grandes mostras. A nossa investigação partiu da proposta de valorização e do resgate do tema, observando a produção de alguns artistas paulistas, os quais constituíram o 'Grupo Tapir'. Através do cenário artístico paulista, inserimos os nomes dos mestres responsáveis pela formação do grupo. Esboçamos uma biografia dos cinco integrantes do 'Grupo Tapir' e a respectiva análise de suas obras a partir dos preceitos de iconografia de Erwin Panofsky (1892-1968), em Significado das Artes Visuais. Buscamos assim definir os valores perceptivos simbólicos, expressivos e emocionais dos casarios, como obra de arte no contexto da pintura de paisagens, relecionando os devaneios e sonhos relativos aos significado das casas, segundo as obras filosóficas de Gaston Bachelard (1884-1962).