Exercício na prevenção do diabetes mellitus em modelo experimental com ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ribeiro, Carla [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87457
Resumo: O exercício tem sido recomendado na prevenção do diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), mas os mecanismos envolvidos nessa intervenção ainda não são bem conhecidos. Modelos experimentais oferecem oportunidade para o estudo dessa questão. Ratos induzidos com streptozotocina no período neonatal têm sido empregados como modelo de NIDDM, porém, pouco se sabe sobre o modelo de diabetes neonatal induzido por aloxana. Na busca de um modelo experimental adequado a estudos sobre o papel do exercício na prevenção do diabetes, o presente estudo foi delineado para analisar os efeitos do treinamento físico sobre a evolução do quadro diabético em ratos submetidos à aplicação neonatal com aloxana. Para tanto, ratos recém nascidos (6 dias) receberam aloxana (250 mg/kg de peso corporal) via intraperitoneal. Como controles foram utilizados ratos injetados com veículo (tampão citrato). Metade dos animais foi submetida ao treinamento por natação 1hora/ dia, 5 dias/semana com sobrecarga de 5% do peso corporal, a partir do desmame. Após o desmame ( 28 dias), não foram observadas diferenças entre os grupos em relação à glicemia e a insulinemia de jejum. Aos 60 dias de idade, a glicemia de jejum foi menor no grupo que recebeu aloxana submetido ao treinamento em relação ao sedentário correspondente. A tolerância à glicose dos ratos que receberam aloxana mostrou-se menor do que a dos controles, tanto aos 28 quanto aos 60 dias, visto que a área sob a curva glicêmica durante o teste de tolerância à glicose oral (GTTo) foi maior nos primeiros (aloxana) que nos últimos (controle). O exercício físico atenuou a alteração provocada pela aloxana. Com relação a sensibilidade à insulina (HOMA), não foi encontrada diferença entre os grupos tanto aos 28 quanto aos 60 dias.