Análise perceptivo-auditiva e acústica da voz em crianças de 4 a 12 anos com obstrução nasal crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lábio, Roberto Badra de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88901
Resumo: Disfonias infantis acometem de 6 a 24% das crianças, tendo como etiologias principais as desordens funcionais e os nódulos vocais. A obstrução nasal crônica participa na fisiopatologia dos distúrbios da voz, sendo importante fator predisponente e responsável por processo inflamatório, ressecamento de mucosas e acúmulo de secreções sobre as pregas vocais. Estudar as implicações da obstrução nasal crônica sobre as qualidades vocais de crianças de 4 a 12 anos. Foram compostos dois grupos de estudo: grupo obstrução nasal (GON) composto por 60 crianças de 4 a 12 anos com sintomas importantes de obstrução nasal crônica atendidas nos ambulatórios de ORL e um grupo controle (GC), com similaridade de gênero e faixa etária, composto por 60 alunos saudáveis, sem sintomas nasais, vocais ou auditivos, escolhidos por sorteio, provenientes de escolas públicas. Os grupos foram subdivididos igualmente em três faixas etárias (4 a 6; 7 a 9; 10 a 12 anos). Os pais responderam um questionário contendo perguntas sobre as qualidades vocais de seus filhos. Todas as crianças foram submetidas à análise vocal perceptivo-auditiva (escala GRBASI, cálculo do Tempo Máximo de Fonação-TMF, ataque vocal, coordenação pneumofonoarticulatória e qualidade da ressonância), avaliação acústica vocal (freqüência fundamental, porcentagem de jitter, porcentagem de shimmer, PPQ, APQ, NHR e SPI), avaliação da acuidade auditiva (pesquisa das emissões otoacústicas transientes e/ou audiometria tonal limiar); e avaliação videoendoscópica (nasofibroscopia e telelaringoscopia). Os grupos foram similares em idade e gênero, GC (31M e 29 F) e GON (35M e 25F); p>0,05. As informações fornecidas pelos pais indicaram índice de disfonia de 76,6% em GON e de abuso vocal de 68,3%. No Grupo GON oito crianças (13,34%) apresentaram hipoacusia condutiva leve, timpanometria tipo B e ausência...