Comunidade de aves em um remanescente florestal no Noroeste paulista: estrutura trófica, dinâmica e efeitos da sazonalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Farina Junior, Oscar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87571
Resumo: A região Noroeste do estado de São Paulo, bem como microregiões adjacentes, carece de informações concisas sobre a composição floristica e faunística, em especial à avifauna. Esta condição aliada ao alto grau de degradação ambiental apresentado favorece a perda incontestável de biodiversidade. A grande maioria dos remanescentes florestais do interior paulista são representados por pequenos trechos de mata, isolados na maior parte daz vezes por matrizes inóspitas como cultivo de cana-de-açúcar e pastagens. As formações florestais representadas pela Floresta Estacional tipo Semidecidual cobrem a maior parte do interior do estado de São Paulo e, portanto refletem um quadro sazonal relativamente acentuado com dois períodos bastante distintos de seca e chuva. Esta condição sazonal interfere em vários aspectos da historia de vida da fauna inserida na região, especialmente das aves e artrópodes. Neste sentido, procuro-se aqui descrever a estrutura da comunidade de aves em um remanescente florestal de pouco mais de 2.400 ha, com inferências ao grau de endemismo de algumas espécies, grau de conservação e ameaça, habitats e dependência florestal. Ainda, em segundo momento, teve-se por objetivo analisar e avaliar os efeitos da sazonalidade e disponibilidade de presas invertebradas para a comunidade como um todo, mas em especial aos insetívoros. Ao todo foram xi registradas 171 espécies na área de estudo, sendo 95 no remanescente florestal e 76 em áreas de entorno que englobaram ambientes antropizados e aquáticos. Sete espécies foram consideradas endêmicas da Mata Atlântica ou Cerrado, 22 apresentando algum grau de ameaça e 28 espécies dependentes da floresta. Os resultados para as relações sazonais demostraram-se diferentes para as diferentes guildas, sendo que frugívoros tiveram suas populações oscilando mais do que insetívoros e onívoros entre...