Diferenças no metabolismo das plantas que determinam resistência ao glyphosate em Conyza canadensis (L.) Cronquist

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Batista, Mariana Silveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144421
Resumo: A planta daninha está entre as espécies de maior importância nos campos de diversas culturas. Por se tratar de uma espécie que apresenta alto poder de produzir milhares de sementes que tem se adaptado ao uso de herbicidas, seu estudo se torna de grande importância para amenizar os danos causados às culturas. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar as características morfofisiológicas da espécie Conyza canadensis (L.) Cronquist quanto à resistência ao herbicida do grupo químico das glicinas substituídas em plantas com histórico de resistência. O experimento foi instalado e conduzido durante o segundo semestre de 2014 em condição de campo na área da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Campus Chapadão do Sul. O delineamento experimental foi blocos casualizados, com 4 repetições, os tratamentos em esquema fatorial 5x5, totalizando 25 tratamentos. O fator A correspondeu ao estádio de desenvolvimento: Tamanho I – plantas com 5 cm de altura; Tamanho II - 10 cm de altura; Tamanho III – 15 cm de altura; Tamanho IV – 20 cm de altura; Tamanho V – 25 cm de altura. O fator B foram as doses do glyphosate: Dose I (sem aplicação) - Testemunha; Dose II (1200 g i.a ha-1); Dose III (2400 g i.a ha-1); Dose IV (3600 g i.a ha-1) e Dose V (4800 g i.a ha-1). Foram realizadas análises de crescimento das plantas: altura de plantas e diâmetro do caule, aos 0, 14 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos e uma avaliação de altura de plantas remanescentes ou rebrota realizada aos 100 dias após a aplicação. Para a análise de perdas de transpiração de folhas destacadas e hidratadas as plantas estavam em fase vegetativa e coletadas no terço-médio das plantas aos 0, 4 e 8 DAA. Os dados foram submetidos à análise de variância e as medias dos tratamentos comparadas pelo Teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Concluiu-se que tanto o tamanho das plantas como as doses do glyphosate influenciaram na altura de plantas, no diâmetro da haste e nas perdas de transpiração da espécie Conyza canadensis (L.) Cronquist. A porcentagem de redução da altura das plantas de tamanho menor foi maior conforme as doses de glyphosate aumentaram em todos os períodos das avaliações. Plantas de tamanho menor transpiram mais do que plantas de tamanho maior sem a aplicação de herbicida. Para as perdas de transpiração, as plantas de menor tamanho que receberam a aplicação do glyphosate em doses maiores, transpiraram menos. As plantas de tamanhos maiores transpiraram mais quando submetidas a doses medianas do glyphosate quando comparadas as doses maiores.