Girls better than cheesecake: as garotas pin-ups e sua influência na construção de uma cultura nacional estadunidense no século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodrigues, Mariana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157472
Resumo: Esta dissertação de mestrado tem por objetivo geral desdobrar como deu-se a consolidação da imagem das pin-ups estadunidenses como produto nacional de alcance mundial e a maneira como alcançaram a representatividade das mulheres ao encará-las como um ideal a se seguir. Ao interrogarmos como essas mulheres se fizeram tão presentes no imaginário dos anos de 1930 a 1950 trataremos de sua entrada nos meios de comunicação - que não se restringiriam as revistas - e acabariam por tomar o mercado e os meios de comunicação de modo geral a partir das ilustrações de Gillete Elvgren, George Petty e Alberto Vargas. Assim através do estudo de teóricos, tais como Maria Elena Buszek, se buscará compreender como uma massificação da imagem das garotas pin-ups, cada vez mais padronizada foi inserida na indústria de consumo e amparada também pela indústria em época de guerra, sobretudo com a Segunda Guerra Mundial. Elas conduziriam o que se viria a se esperar das mulheres em meio à guerra: se tornarem fortes e serem autênticas nacionalistas, construindo assim um valor patriótico a partir da imagem feminina inserida e unificada como símbolo do patriotismo e da liberdade do povo estadunidense. Somando-se a este objetivo, será mapeada a atuação destas mulheres na implantação de uma cultura nacional estadunidense e no processo de transformação da intimidade e percepção com o corpo, que se deu principalmente durante o ápice dos Anos Dourados, que abarca os anos de 1940 e 1950, período que marcou também a transição de velhas técnicas de propagandas para uma nova realidade fomentada pelo consumo cultural. Outro ponto a ser cotejado é se a utilização dessas mulheres nas propagandas foi feita a partir unicamente das medidas estipuladas pelo governo para melhorar a imagem do país, tendo em conta o vasto horizonte alcançando no imaginário de um sociedade consumista.