Coreo-infâncias para dançar na educação infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Júlia Matias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256664
Resumo: Esta dissertação teve o objetivo de entender o controle corporal dos adultos sobre as crianças na escola e buscar caminhos para o planejamento e o desenvolvimento de uma prática pedagógica em dança, com crianças da Educação Infantil, que permitisse a exploração de movimentos, a brincadeira e as interações. Para tanto, a investigação utilizou a metodologia da pesquisa-ação, iniciando com a discussão teórica acerca dos coreopoliciamentos (Lepecki, 2011) na Educação Infantil e reconhecendo a rotina (Barbosa, 2000) e o acompanhamento adulto como camadas composicionais policialescas, que atuam na escola. Nesse sentido, indica-se a necessidade de mudança de olhar sobre as infâncias e as concepções de coreografia, para repensar os deslocamentos e interações das crianças na escola e nos encontros de arte. Por fim, estratégias de composição em dança contemporânea articulam-se com documentos referenciais da educação nacional, a fim de propor a uma turma de quatro anos, de uma escola pública de Educação Infantil do município de São Bernardo do Campo, dez encontros com enfoque na investigação do subeixo relações espaciais das temáticas da dança (Andrade, 2016), de forma que as investigações em dança pudessem ser coreo-infâncias (Costas; Xavier, 2023). Para além dos deslocamentos e de como podem ser realizados, outra problemática foi levantada junto às crianças: a necessidade da utilização de diferentes espaços e não apenas os internos. A partir do desenvolvimento da proposta prática, observou-se: a adoção de um novo procedimento para a decisão coletiva (professoras e crianças) do espaço dos encontros possibilitou que ocorressem majoritariamente em áreas externas da escola; a convivência entre brincadeiras dançadas propostas pela pesquisadora e brincadeiras paralelas sugeridas pelas crianças; a modificação realizada pelas crianças de brincadeiras dançadas propostas pela pesquisadora; a identificação das crianças com umas das propostas e o desejo de repeti-la; e a confluência entre o brincar e o dançar as relações espaciais.