Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Ana Clara Nobre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214699
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Resumo: |
Macrophomina phaseolina infecta diversas espécies, entre elas a soja, produz microescleródios capazes de permanecer viáveis no solo por longos períodos, dificultando o controle desse patógeno após sua introdução na área. O fungo pode ser introduzido em novas áreas a partir de sementes obtidas de plantas infectadas, promovendo a invibialização de sementes e de plântulas, ou originando novas plantas infectadas. Deste modo, a produção das sementes de soja deve atender aos padrões de sanidade para garantir a qualidade das sementes produzidas. Para evitar a disseminação da doença na lavoura destinada à produção de sementes, é imprescindível realizar o manejo adequado ao estágio da planta evitando perdas de qualidade das sementes. Diante do exposto, a pesquisa realizada teve o objetivo de avaliar o efeito da infecção de M. phaseolina em plantas de soja em estádios reprodutivos para mensurar o impacto do patógeno nos componentes de produção, qualidade fisiológica e sanitária das sementes produzidas. O experimento foi realizado em três cultivares de soja (BMX-Potência, BS 2606 IPRO, M5947 IPRO), em casa de vegetação, entre novembro de 2018 a março de 2019. As plantas foram inoculadas nos estádios R5, R6 e R7 com discos de BDA colonizados com micélio de M. phaseolina presos à haste. Constatada a infecção, ao atingir o estádio R9, as sementes foram colhidas manualmente e avaliadas em laboratório. A sanidade foi avaliada pelo método de papel filtro. Para avaliar a qualidade fisiológica foram realizados os testes de germinação, vigor (primeira contagem de germinação - PCG, T50, crescimento de raiz e parte aérea) e foi avaliado o teor de água. As cultivares responderam de maneira diferente ao período da inoculação. Para a cultivar BMX-Potência, a inoculação não interferiu na produtividade, germinação, PCG, T50 e comprimento na raiz. Para essa cultivar, verificou-se menor comprimento da parte aérea quando as plantas foram inoculadas no estágio R7. Para a cultivar BS 2606 IPRO, não houve interferência na germinação e PCG, sendo os piores resultados de T50 e comprimentos de raiz e parte aérea obtidos com a inoculação em R7, sem diferir de R6. A menor produção para esta cultivar foi observada com a inoculação em R6, sem diferir de R7. Na cultivar M5947 IPRO, a inoculação em R6 resultou em menor porcentagem de germinação, seguida de R7. A inoculação não interferiu na produção e no vigor (PCG e T50) dessa cultivar, mas resultou menor comprimento de planta com a inoculação em R7, sendo que os estádios de inoculação não diferiram entre si. Quanto à sanidade das sementes, a inoculação em R6 resultou em maior incidência de M. phaseolina, seguida de R7. Os resultados evidenciam que a infecção de M. phaseolina nos estádios R6 e R7 compromete, em maior dimensão, a qualidade das sementes de soja produzidas. |