Os expedicionários e suas relações com o imperialismo a partir de Adolf Bastian (1870 – 1890)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Calça, Elaine
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191523
Resumo: A partir da história transnacional, este trabalho analisa alguns discursos e práticas antropológicas do alemão Philipp Wilhelm Adolf Bastian, que viveu entre 1826 e 1905. É considerado responsável pela institucionalização da antropologia na Alemanha, tornando-se uma figura central no cenário de viajantes e cientistas alemães. Nesse sentido, no primeiro capítulo, situamos os debates historiográficos atuais sobre a colonização alemã; apontando para questões socioculturais das sociedades africanas, para o desenvolvimento da relação colonial e para as relações de trabalho nas colônias alemãs na África. Em um segundo momento, compreendemos a produção científica bastiana em seu contexto histórico, discutindo como eram obtidos financiamentos para as expedições. Por fim, elencamos as reverberações do trabalho que foi realizado no Museu de Etnologia de Berlim como subsídio para legitimar o imperialismo alemão. As aquisições de objetos etnográficos e das exibições etnográficas, que ocorriam em torno da Sociedade de Antropologia, Etnologia e Pré-História de Berlim, revelam a existência de uma rede transnacional de expedicionários e cientistas e uma ligação destes com a colonização alemã.