Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sena, Arthur Bernardino Domene [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153180
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Resumo: |
Atualmente a sociedade conta com diversos tipos de tecnologias (redes sociais; televisivas; filmográficas; smartphones, etc.) que fazem parte da realidade cotidiana da sociedade contemporânea. O acesso ou falta de acesso às mesmas pode gerar diversos tipos de influência na subjetividade humana (individual e/ou coletiva). Sendo assim, o objetivo do presente projeto foi investigar a influência da tecnologia sobre a subjetividade humana. Participaram do estudo 22 integrantes de diversos grupos de capoeira, de ambos os sexos, com no mínimo 4 anos de prática, contemplando todas a posições hierárquicas da capoeira. O tipo da pesquisa foi qualitativa, com entrevistas semi-estruturada (presencialmente) e netnográfica (via questionários online do Google Formulários) nos casos de impossibilidade de encontro para a coleta de dados. Os dados foram analisados a luz da pesquisa qualitativa e trabalhados segundo a análise de conteúdo proposta por Bardim (2011) e Richardson (2007). Os resultados mostraram que de fato as Tecnologias da Informação e Comunicação interferem na expressão da cultura e na subjetividade dos capoeiristas diariamente. Sendo assim, com as mudanças sociais e de postura dos capoeiristas entre si e também com os não praticantes da arte da capoeiragem, houve uma nova maneira de se entender essa luta. Logo, a capoeira sai da marginalidade e passa ser socialmente e artisticamente aceita, bem como retratada como algo belo, compreendida como um patrimônio cultural brasileiro e um bem imaterial da humanidade. Assim, mestres, contramestre, formados professores e alunos passam a valerem-se das redes sociais virtuais, das TIC como um todo para expressarem e incentivarem um estilo de vida, de modo a movimentar um mercado consumidor de filmes, música, história, ensino/aprendizagem. Enfim, de marginalizados e oprimidos, a subjetividade dos capoeiristas tornou-se empreendedora e internacional na busca de praticantes para as academias do Brasil e do mundo. |