Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carlos Eduardo Meirelles dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88915
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Resumo: |
Embora a esofagectomia com substituição gástrica total ou por gastrotubo seja procedimento comum em pacientes humanos, há poucos relatos de sua utilização em casos clínicos na medicina veterinária, especialmente quando envolve grandes extensões que incluam o esôfago torácico. O presente trabalho avaliou, em cadáveres de cães, uma técnica para remoção do esôfago torácico sem toracotomia e dois métodos de substituição do esôfago torácico, visando o tratamento de afecções pertinentes a essa espécie. Foram utilizados 27 cadáveres de cães que vieram a óbito por causas não relacionadas ao experimento. Estes foram aleatoriamente divididos em três grupos de nove animais, em que se estudou: G1 – esofagectomia torácica total pelo método de invaginação retrógrada; G2 – esofagectomia torácica total com substituição esofágica pelo estômago inteiro; G3 – esofagectomia torácica total com substituição esofágica por um gastrotubo confeccionado de acordo com a técnica de Büchler de gastroplastia por rotação do fundo. Também foi realizada, nos grupos 2 e 3, uma piloroplastia pela técnica de Heineke-Mikulicz. Após a ressecção esofágica no grupo 1, a integridade da rota intratorácica foi avaliada por endoscopia e solução de azul de metileno a 1%. A ruptura da pleura visceral ocorreu em todos os animais, especialmente no terço caudal. Entretanto, a rota transtorácica mediastinal permitiu a elevação de ambos os substitutos esofágicos (G2 e G3) para a realização da anastomose com a extremidade caudal do esôfago cervical. A substituição por estômago inteiro apresentou menor tensão na anastomose, maior facilidade e rapidez comparada à técnica de gastroplastia por rotação do fundo. Os resultados em cadáveres suportam a realização de estudos clínicos para validação da técnica. |