Amido resistente, digestibilidade e respostas pós-prandiais de glicose e insulina em cães adultos e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ribeiro, Érico de Mello [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/149997
Resumo: Este estudo avaliou os efeitos do consumo de amido resistente (AR) em cães adultos e idosos sobre a digestibilidade dos nutrientes, produtos de fermentação e respostas pós-prandiais de glicose e insulina. Uma formulação foi processada de dois modos, originando rações com baixo (0,21%) e elevado (1,46%) teores de AR. Os dados de consumo, digestibilidade e produtos de fermentação foram avaliados pela função GLM do SAS, considerando delineamento em blocos casualizados no tempo (cross over), com tratamentos no esquema fatorial em dois níveis de idade e dois níveis de ração. Utilizou-se análise de variância de medidas repetidas no tempo para avaliar os efeitos da dieta e do tempo sobre as respostas pós-prandiais de glicose e insulina. A digestibilidade aparente da proteína bruta foi maior na dieta baixo AR. Os cães adultos produziram fezes com maiores volume, umidade e pH, bem como maiores concentrações de ácido acético, ácidos graxos de cadeia curta e voláteis. A ração alto AR induziu fezes com maiores concentrações de ácidos propiônico e butírico; nos cães idosos também elevou a concentração de lactato, corroborando o menor pH das fezes deste grupo. A amônia fecal foi maior nos idosos; a ração alto AR reduziu estas concentrações neste grupo. As glicemias mínimas e médias foram maiores nos adultos, assim como as áreas abaixo da curva (AAC) de glicose nos períodos 0-120’, 240-720’ e 0-720’. Apenas nos idosos houve redução das AAC de glicose ao consumirem a ração alto AR. A AAC do incremento de glicose foi maior nos idosos no período intermediário. O maior consumo de AR apresentou efeito benéfico na fermentação intestinal, com redução do pH das fezes e maior concentração de butirato em ambas as idades. Nos cães idosos, ocorreu benefício adicional com redução da amônia nas fezes. Cães idosos apresentaram maior secreção pós-prandial de insulina para manter glicemia. A dieta com alto AR foi efetiva em reduzir a glicemia nos idosos, mas não nos adultos.