Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Salomão, Mircia Hermenegildo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86554
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Resumo: |
A atuação de processos de redução e de supressão de segmentos consonantais em fenômenos redundantes, como a concordância nominal, tende a suprimir marcas de pluralidade, provocando a possibilidade de ambiguidade referencial. Um fenômeno fonológico que reflete o processo gramatical de concordância é o da supressão de /S/, que pode afetar a marcação de pluralidade em contexto nominal. Com base nisso, o objetivo deste trabalho é o de submeter a um tratamento variacionista, de base quantitativa, dados de marcação variável de plural no SN e no SA em contexto de predicativo, obtidos em córpus coletado na região de São José do Rio Preto. O trabalho procura examinar se a marcação de pluralidade nos predicativos pode ser explicada com base em motivações exclusivamente formais, ou exclusivamente funcionais, ou ainda, com base na interação entre ambas, que consistiriam, assim, em motivações em competição (DU BOIS, 1985). A análise dos resultados mostra, por um lado, que um princípio funcional, como o as Condições de Distintividade de Kiparsky (1972), atua positivamente na marcação variável de pluralidade, mas não tem força suficiente para governar isoladamente o processo. Mostra, por outro, que as motivações formais, gerenciadas pelo Princípio do Paralelismo Formal, também exercem influência significativa na marcação variável de plural no predicativo, mas não como força predominante, na medida em que se submete a uma influência significativa das variáveis extralinguísticas escolaridade e idade. Esse comportamento dos dados não permite dar a esse princípio o poder explanatório que Labov (1996) lhe atribui, isto é, como a atuação mecânica de forças inerentemente internas ao sistema linguístico. Por essa razão, a explicação mais plausível para a marcação variável de pluralidade nos predicativos, na variedade estudada... |