Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pavelski, Mateus Diego [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216993
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Resumo: |
O surgimento do novo coronavírus (SARS-CoV-2 – COVID-19) teve início em dezembro de 2019 na China e rapidamente se espalhou gerando mudanças por todo o planeta. Mudanças drásticas no estilo de vida das pessoas e que afetaram o comportamento da população, inclusive no atendimento dos serviços de saúde. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os dados epidemiológicos do serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial de um hospital de referência, analisando o impacto da pandemia nas agressões físicas contra as mulheres vítimas de violência doméstica. Foi realizado um estudo retrospectivo comparativo no período dos doze meses anteriores ao início da declaração de pandemia no Brasil e os doze meses após o início das restrições. Os resultados mostraram que a idade das pacientes agredidas passou de 29.58 para 32 (valor p= 0,24) no período pré-pandemia para pandemia respectivamente. O índice de violência doméstica cresceu 337% (valor p= 0,02), passando de 8 para 27 registros. Houve diferença no número de ossos fraturados nas agressões (p=0,04), sendo a fratura dos ossos nasais a região mais acometida, com variação entre as posições seguintes. Durante a pandemia aumentou o índice de intervenções cirúrgicas de 37,5% para 44,44% (valor p= 0,57). Sendo assim, o perfil epidemiológico das pacientes agredidas não obteve mudanças durante a pandemia, porém, a violência doméstica aumentou significativamente neste período e as agressões ficaram mais graves, necessitando de um maior número de intervenções cirúrgicas. |