Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Neto, Sebastião Soares de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151334
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Resumo: |
A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma oleaginosa da família das Euforbiáceas que disseminou-se por varias regiões do mundo devido a sua fácil propagação e adaptação. O principal produto negociado no mercado internacional é o óleo de rícino e o Brasil é o segundo maior fornecedor desse produto. O melhoramento vegetal visando à obtenção de novas cultivares e híbridos de mamoneira é primordial para o sucesso econômico da cultura, pois, o plantio de materiais mais produtivos, resistentes à doenças e que permitem o uso de mecanização traz maior retorno econômico para os produtores. O objetivo do presente estudo foi realizar a caracterização agromorfológica, avaliar a divergência genética e a reação ao mofo cinzento de 58 acessos de mamoneira coletados em diferentes regiões do Brasil. Realizou-se a criação de um banco de sementes de mamoneiras selvagens através de coletas em diversas regiões do Estado de São Paulo, Sul de Minas Gerais e na capital do Rio Grande do Norte. As sementes foram levadas para o Departamento de Produtividade e Melhoramento Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) em Botucatu – SP para beneficiamento e realização de testes preliminares (vigor, germinação e teor de óleo). Os acessos pré-selecionados foram semeados e caracterizados através de 31 descritores morfológicos. Foram coletados racemos desses materiais para testar a reação e a resistência ao mofo cinzento da mamoneira no Laboratório de Entomologia e Fitopatologia da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna-SP conforme metodologia específica. Os dados obtidos nas avaliações foram submetidos à análise de variância, análise de similaridade pelo método hierárquico do vizinho mais próximo e análise de componentes principais. A maior porcentagem de germinação (98,67%) foi obtida pelos acessos BTC5, SAP1 e SBS2. Foram selecionados como fonte de resistência ao mofo cinzento da mamoneira, os acessos SM2, SAP4, SM1, SBS2, SJC2, BOIT1, CBJ1, BOF2, BTC5 e CJ4. O acesso BOC1 foi considerado o mais divergente. Os acessos SM2, SM1, SBS2, CJ4, BTC4, CJ3, CJ1, CBJ1, CJ6, SAP2, SAP1 e SAP4 possuem características agromorfológicas de interesse comercial e são promissores para constituírem uma coleção de germoplasma em programas de melhoramento genético da mamoneira. |