Efeito de diferentes sistemas de polimento na rugosidade superficial e brilho de resina composta: análise clínica e laboratorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Alarça, Lilian Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202631
Resumo: Este trabalho foi composto por dois estudos: um in vitro e um clínico randomizado e duplo-cego. O objetivo deste estudo foi compreender o efeito de diferentes sistemas de polimento na rugosidade e brilho superficial da resina composta avaliados em diferentes períodos. Estudo Laboratorial: Cinquenta espécimes de resina composta (Amaris, VOCO) foram confeccionados e divididos em dois grupos variando o sistema de polimento utilizado SFE: Sof-Lex Espiral (3M ESPE) - dois passos e DMT: Dimanto (VOCO) - passo único. Análises de brilho espectral, brilho subjetivo e rugosidade superficial foram realizadas, imediatamente após o polimento, após seis meses e após um ano. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Para o brilho espectral foi utilizada análise de variância de medidas repetidas (ANOVA)(p<0,05) seguida do teste de Tukey (α = 0,05) que demonstraram que o grupo SFE apresentou maior brilho e ainda, ambos os grupos obtiveram valores de brilho menores após seis meses. Como os dados de brilho subjetivo e rugosidade superficial não apresentaram normalidade, foram aplicados os testes Mann-Whitney U e Frideman (α = 0,05). Para o brilho subjetivo, SFE apresentou maiores valores do que DMT quando avaliado após o polimento, porém, em seis e doze meses não houve diferença estatisticamente significante entre eles. Quanto a rugosidade superficial não houve diferenças significantes entre os dois sistemas de polimento nem quanto a fator tempo e nem na interação desses fatores. Estudo Clínico: Cinquenta facetas em resina composta (Amaris, VOCO) foram realizadas em pacientes e divididas em dois grupos, dependendo do sistema de polimento utilizado e avaliadas quanto a brilho subjetivo por pacientes e examinadores, quanto a rugosidade superficial em rugosímetro através de réplicas em resina epoxi e pelo paciente através da Escala Análoga Visual (EAV) e percepção pela língua comparando a um dente natural (controle), após o polimento e após seis meses. Os resultados foram submetidos à análise estatística para verificar a normalidade dos dados. Para a analise com EAV não foi encontrada diferença estatística. Para a percepção da textura da superfície, não houve diferença após o polimento, demonstrado pelos testes Exato de Fischer e Qui-Quadrado. Após seis meses o grupo DMT percebeu diferença de rugosidade, onde os pacientes consideraram o dente da faceta mais liso. Em relação a percepção de brilho pelo paciente, o teste Qui-quadrado demonstrou que não houve diferença entre os grupos. Quanto a avaliação pelo profissional, os testes de Mann-Whiteney e Wilcoxon demonstraram que para o grupo após o polimento, sistema DMT apresentou maiores valores de brilho do que SFE e ambos perderam brilho após seis meses. Quanto a rugosidade os testes de Mann-Whiteney e Wilcoxon demonstraram que o grupo DMT apresentou menores valores enquanto SFE apresentou maiores valores em seis meses. Os resultados da avaliação subjetiva realizada pelos profissionais foram bem próximos a dos pacientes, sendo uma alternativa para avaliação da satisfação do paciente com o tratamento recebido.