Análise de estirilpironas de Cryptocarya por HPLC-DAD-MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Zonaro, Victor Alexandre [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147999
Resumo: As 5,6-diidro-2-pironas 6-substituídas, também conhecidas como estirilpironas, são uma importante classe de metabólitos secundários presentes em plantas. São substâncias biologicamente ativas, apresentando como, por exemplo, atividade anticâncer, antioxidante, antifúngica e antiviral. O gênero Cryptocarya, pertence à família Lauraceae e apresenta diversas estirilpironas em suas mais diversas partes: folhas, cascas, sementes e raízes. Foram selecionadas para análise as espécies C. mandioccana, C. moschata e C. botelhensis. Foram utilizadas apenas as folhas, por apresentarem facilidade para coleta e abundância. Este trabalho tem como objetivo a identificação das estirilpironas presentes em três espécies brasileiras de Cryptocarya com o uso das técnicas HPLC-DAD-MS. Foi desenvolvido método cromatográfico para análise do extrato hidroalcoólico das folhas de espécies de Cryptocarya por HPLC-DAD-MS utilizando etanol como fase orgânica na fase móvel. Com os espectros no UV foi possível identificar que as classes de metabólitos presentes nas amostras eram alcaloides, flavonoides e estirilpironas. Utilizando os dados de MS e MS/MS, foi possível a caracterização de estirilpironas presentes nos extratos, assim como a sugestão de suas fragmentações por espectrometria de massas, além da identificação dos íons m/z 163 e m/z 189 característicos da fragmentação das estirilpironas. Foi detectado o íon m/z 423 no extrato de C. moschata, referente a um possível dímero da goniotalamina, sem relato anterior para as espécies de Cryptocarya. Com o auxilio de pironas purificadas obtidas pelo grupo, foi possível a comparação de seus tempos de retenção com os dados obtidos a partir dos extratos de folhas das espécies de Cryptocarya ajudando na identificação das substâncias presentes. Além das estirilpironas, foram identificados os alcalóides menisperina e xantoplanina nas três espécies estudadas. Nota-se uma grande diferença na quantidade de metabólitos entre as espécies analisadas, sendo que a C. mandioccana é a mais rica em estirilpironas.