Materializando o espaço invisível dos movimentos do corpo: maquetes kinesféricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Nigel Anderson de Medeiros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154380
Resumo: Esta dissertação resulta da investigação das possibilidades de materialização do espaço construído pelo corpo em movimento e suas representações físicas, por meio de dispositivos tecnológicos emergentes, a partir de investigação acerca das espacialidades do corpo. Identificamos a perspectiva de explorar a hipótese de materialização tridimensional do corpo em movimento com base nos princípios desenvolvidos por Rudolf Laban como a kinesfera, o espaço pessoal que envolve os movimentos de nosso corpo. Partindo desta hipótese, construímos uma narrativa a partir da relação do sujeito com o espaço e desenvolvemos uma interface denominada Kintra, que é capaz de identificar elementos estruturais do corpo em movimento e gerar dados que permitam a construção de modelos arquitetônicos tridimensionais corporificados que possam, posteriormente, vir a ser impressos em 3D. Como metodologia de pesquisa utilizamos um método de abordagem sistêmico, pautado nos estudos da complexidade, em que reconhecemos este processo artístico como um sistema. Para tanto, a base teórica e conceitual dos estudos inclui a Teoria Geral dos Sistemas e estudos da complexidade presentes nas obras de Werner Mende (1982), Humberto Maturana e Francisco Varela (2003), Edgar Morin (2005), Jorge de Albuquerque Vieira (2006); os princípios da linguagem da dança encontrados em Rudolf Von Laban (1929;1978), Valerie Preston-Dunlop (2003), Ciane Fernandes (2006) e Isabel Marques (2010); conceitos e noções relacionadas ao sujeito e espaço de Merleau-Ponty (1992, 1994), Peter Eisenman (1990), Marc Augé (1994), Bernard Tschumi (1995), Henri Lefebvre (2000), Madeline Gins e Shusaku Arakawa (2002) além de Juhani Pallasmaa (2013); fundamentos de Arquitetura e Parametria nos estudos de William Mitchell (1977) e Branko Kolarevic (2003); bem como as compreensões de corpo e tecnologia levantadas por Ivani Santana (2006), Mark Hansen (2006) e Rosangella Leote (2015).