Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Prata, Luiza Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180209
|
Resumo: |
A técnica ultrassonográfica permite a avaliação de quase todas as estruturas abdominais, inclusive do fluxo sanguíneo. A análise do fluxo portal, e de outros grandes vasos abdominais, como a veia cava caudal (VCC) e artéria aorta (AA) abdominal, auxilia o diagnóstico de doenças intra e extra-hepáticas. Devido à escassez literária sobre o assunto em equinos, a pesquisa teve como objetivo estudar a técnica ultrassonográfica dos grandes vasos abdominais, determinar referências do diâmetro vascular e velocidade de fluxo sanguíneo da veia porta (VP), a partir do uso da ultrassonografia em modo bidimensional, e pela técnica Triplex Doppler. Foram selecionados 18 animais adultos, com os valores dos exames laboratoriais dentro da normalidade para a espécie, e clinicamente sadios. A partir da obtenção das imagens ultrassonográficas pelo modo-B, mediu-se o diâmetro dos vasos. O método Triplex doppler foi acionado, permitindo a análise da velocidade, pelo corte longitudinal do vaso. A média do diâmetro vascular foi de 2,74±0,25 cm para VP, 2,68±0,36 cm para VCC, e 2,78±0,23 para AA. A velocidade do fluxo venoso portal foi 0,35±0,05 m/s, e a relação porta aorta caval foi aproximadamente 1:1. Não se observou diferenças significativas ao comparar os valores obtidos para as variáveis entre os grupos de machos e fêmeas, ou forte correlação com a idade e peso. O fluxo portal demonstrou um aspecto morfológico contínuo, hepatopetal, e com discreta variação de velocidade. Pelas imagens realizadas em modo bidimensional, regiões de interesse foram selecionadas para determinação da ecotextura, e ecogenicidade, do parênquima hepático hígido, pelo histograma em escala de cinza. Observou-se que a ecogenicidade hepática das fêmeas é maior que ecogenicidade dos machos, e a ecotextura em ambos os gêneros teve o valor aproximado de 2%. Os valores da média do Mean foi 91,64, e do Mode 90,72, para amostragem do n total de animais. A avaliação dos grandes vasos deve ser inclusa na rotina de avaliação transcutânea do abdômen equino. O histograma em escala de cinza, demonstrou ser uma técnica eficaz, na detecção de mudanças sutis na ecogenicidade dos tecidos. |