Mancha de micosferela em Eucalyptus globulus: características e ascogênese do patógeno, estrutura e composição química foliar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Passador, Martha Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105459
Resumo: Muitas espécies de eucalipto são cultivadas no mundo todo e muitos patógenos evoluíram ou se adaptaram á cultura, principalmente fungos, desde a fase de viveiro até os plantios adultos. A mancha de micosferela é uma das principais doenças e o Eucalyptus globulus uma das espécies mais suscetíveis. O presente estudo foi iniciado a partir de isolamentos monospóricos de espécies fúngicas associadas à mancha de micosferela a partir de folhas e ramos de E. globulus provenientes de Bagé-RS, Pedras Altas-RS, Botucatu-SP, Jacareí-SP e Itapeva-SP, que possibilitou a obtenção de 46 isolados, que foram observados quanto à forma de germinação e crescimento micelial. A determinação das espécies deu-se por meio de PCR com primers da região genômica ITS1 e ITS4 e sequenciamento (vide capítulo 1). Como resultado, várias espécies foram encontradas e descritas. Mudas de E. globulus foram inoculadas pelo método da exposição de mudas sadias à folhas com sintomas de Teratosphaeria nubilosa, por ejeção de ascósporos, em casa de vegetação. Estas mudas foram avaliadas e folhas com os sintomas do fungo foram coletadas a partir da terceira semana até a décima terceira semana da inoculação. Para realização de cortes e estudos histológicos, que permitiram observar a formação dos pseudotécios desde o seu início três semanas após a inoculação, as hifas ascógenas dentro do pseudotécio após nove semanas e a formação das ascas e ascósporos após 11 e 13 semanas, respectivamente (vide capítulo 2). Através de estudos anatômicos, verificou-se que as folhas adultas apresentaram menor intensidade dos sintomas, o que pode estar relacionado com a compactação das células do parênquima, enquanto que as folhas jovens apresentam espaços intercelulares no parênquima lacunoso, no parênquima paliçádico e na câmara subestomática...