Educação ambiental e ecoturismo: uma nova proposta para a conservação de reservatórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rangel, Julia Cristina Abrami
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193503
Resumo: A Educação Ambiental (EA) busca a compreensão das relações humanas com o meio ambiente, e por meio de um processo reflexivo e ressignifcador permite que o indivíduo reveja suas concepções e construa novos conhecimentos e percepções em relação à conservação ambiental e ao uso responsável dos recursos naturais. A EA tem o potencial de associar suas práticas às atividades voltadas ao turismo, mais especificamente o ecoturismo. O ecoturismo possui uma preocupação com o uso sustentável e consciente do patrimônio natural e cultural, promovendo a EA junto às dinâmicas sociais e econômicas que ocorrem nestes espaços apropriados. Nesta perspectiva, o presente trabalho visa promover o diálogo entre a EA e o ecoturismo. Para tal propósito, usamos como área de estudo o reservatório de Itupararanga (Ibiúna, SP), cujo território integra-se ao da APA de Itupararanga. Objetivamos em nossa pesquisa identificar conceitos e fundamentos relativos a Reservatórios, Turismo e Ecoturismo, Unidades de Conservação e Área de Proteção Ambiental, Educação Ambiental e Percepção Ambiental, e a partir destes, traçar estratégias e atividades de EA para os usuários/turistas do reservatório. Objetivamos também conhecer as políticas públicas aplicadas pelos municípios do entorno do reservatório, analisando, ainda, como os gestores locais percebem, trabalham e colaboram com a conservação das áreas em questão. Os resultados indicam que as relações existentes entre o reservatório e os usuários é superficial, sendo que estes não se sentem atuante no espaço apropriado, bem como não se sentem responsáveis por reivindicar estruturas turísticas e a preservação do local. O trabalho de EA proposto ao final de nossa pesquisa busca direcionar as compreensões dos turistas e alterar sua percepção.