Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Marilia Formentini Scotton [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/205061
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Resumo: |
Qualidade de vida (QV) relacionada a doença compreende as dimensões associadas a condições de saúde e como essas afetam a vida cotidiana. Há diversos instrumentos genéricos para avaliação de QV em dermatologia. Em 1996, Chren et al. desenvolveram a primeira versão do Skindex, com estrutura multidimensional, objetivando englobar aspectos psicológicos e psicossociais ainda não abordados por outros instrumentos. Existem três versões posteriores ao estudo original que são utilizadas na prática clínica - Skindex-29, 16 e 17. O Skindex-17 não foi validado no Brasil, e tal processo apresenta grande valor para prática, assim como sua comparação com outros instrumentos disponíveis. Não há também estudos comparativos dos desempenhos entre as versões mais recentes – Skindex-16 e Skindex-17. Este estudo objetivou a validação do instrumento Skindex-17 e sua comparação com Skindex-16 e DLQI-BRA através da avaliação das suas propriedades psicométricas, em uma amostra de pacientes dermatológicos, do Brasil. Foi realizado estudo metodológico transversal, prospectivo, com pacientes atendidos no ambulatório de dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp, no período de dezembro de 2017 a outubro de 2019. Foram avaliadas a correlação entre os instrumentos, consistência interna, estrutura fatorial, estabilidade temporal, e responsividade. A amostra foi composta de 229 pacientes, sendo 71% do sexo feminino, idade adulta, fototipos intermediários e pacientes casados. Foram avaliados 271 questionários no total por conta dos pacientes entrevistados pela segunda vez para avaliação de estabilidade temporal e responsividade. Houve adequada consistência interna do Skindex-17 (Cronbach-α>0,8 para cada dimensão), assim como sua validação concorrente e discriminante. Foi confirmada a estrutura bidimensional do instrumento através da análise fatorial confirmatória. A análise pela teoria de resposta ao item mostrou boa discriminação e ordenação adequada de itens; dois itens apenas não aderiram ao modelo (p<0,01). Skindex-17 se mostrou factível na prática clínica pela avaliação de conteúdo, assim como pelo baixo tempo dispendido para resposta. A comparação dos três instrumentos DLQI-BRA, Skindex16 e Skindex-17, revelou maior sensibilidade discriminatória pelas versões do Skindex. Concluímos que o Skindex-17 é um instrumento válido para uso entre portadores de doenças dermatológicas no Brasil. O DLQI-BRA e o Skindex-16 também se mostraram adequados na amostra estudada. As versões do Skindex, por sua estrutura multidimensional, proporcionam uma avaliação pormenorizada da qualidade de vida, mesmo em situações de impacto leve. |