Avaliação da vibração e ruído em um motocultivador com diferentes ferramentas agrícolas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Boaventura, Alana Indah
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182248
Resumo: Com o crescimento da mecanização na agricultura, cresceu também o numero de acidentes, e como consequência, tem-se o aumento da preocupação com a saúde dos operadores do setor agrícola. Alguns dos fenômenos inerentes do funcionamento das máquinas e ferramentas agrícolas é a vibração e o ruído, os quais podem causar problemas a saúde ocupacional dos operadores . A vibração que é emitida pelos motocultivadores e outros equipamentos mecânicos, se propaga nas mãos e braços, e por todo o corpo do operador, podendo provocar lesões passíveis de serem qualificadas como doenças profissionais. Assim como, o ruído gerado por essas máquinas afetam o bem-estar dos operadores. O presente trabalho teve como objetivo mensurar e analisar os níveis de vibração e o ruído que são transmitidos aos operadores de motocultivadores nas condições operacionais em campo. Para essa avaliação, variou-se a marcha, rotação e o tipo de ferramenta. Os dados experimentais foram analisados estatisticamente e tecnicamente, sendo utilizada as normas vigentes ISO 5349 (2001) e NHO 10 (2013) para avaliação da vibração e NR 15 (2014) para avaliação do ruído. Baseado nos resultados constatou-se que os níveis de vibração foram preocupantes, para todas as condições, já que não permitem a exposição de 8 horas de trabalho, quanto a frequência, deve-se atentar as situações em baixa rotação, por apresentarem concentração de energia de vibração com frequências prejudiciais ao ser-humano. Os resultados de ruído mostraram que para baixa rotação não há riscos à saúde ocupacional do operador, no entanto, para alta rotação deve-se atentar a tais níveis, pois os mesmos extrapolaram o limite para uma jornada de 8 horas de trabalho, preconizado pela norma vigente.