Produção de mudas altas de maracujá amarelo com uso de doses de fertilizante de liberação lenta em dois substratos orgânicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pestana, Sueellen Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181301
Resumo: O uso de substratos orgânicos para produção de mudas vem se destacando ao cumprirem rigorosos padrões de mercado, como metas de sanidade e preservação do meio ambiente. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de diferentes substratos orgânicos e doses de NPK de liberação lenta, no crescimento de “mudas altas” de maracujazeiro amarelo cultivar Sul-Brasil Afruvec’. O experimento foi dividido em duas fases. Na primeira, o delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados em esquema fatorial 2 x 4 + 2, sendo dois substratos orgânicos (composto de lodo de esgoto e substrato comercial à base de casca de pinus), quatro doses do fertilizante de liberação lenta (composto por NPK na formulação 19-06-10, correspondendo às doses 0, 2, 4 e 6 g L-1 de substrato) e um tratamento adicional para cada substrato, denominados de testemunha, contendo apenas substrato, com três repetições. Para o fornecimento de fósforo, foi aplicado antes do transplante das mudas 0,54 g de P2O5 (superfosfato simples) por sacos em todos dos tratamentos, exceto no tratamento testemunha. No segundo experimento, o delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois substratos orgânicos (composto de lodo de esgoto e substrato comercial à base de casca de pinus e cinzas), 4 doses do fertilizante de liberação lenta (Osmocote, composto por NPK na formulação 19-06-10, correspondendo às doses 0, 2, 4 e 6 gL-1 de substrato) com seis repetições. Foi aplicado antes do transplante das mudas 0,54 g de P2O5 (superfosfato simples) por sacos de substrato em todos os tratamentos. Em ambos os experimentos, às parcelas foram compostas por 6 mudas distribuídas em duas linhas, com três plantas cada, acondicionadas em caixotes de madeira, constituindo como área útil às duas centrais. Foram utilizados para o desenvolvimento das mudas sacos plásticos de polietileno com capacidade de 1 L (0,15 x 0,25 m), no período de 60 dias para o primeiro experimento, e até que atingissem a altura de 1,10 m no segundo experimento. Às avaliações de altura da parte aérea, diâmetro do colo, comprimento de raiz, massa seca da parte aérea e radicular, índice de cor verde e teor de nutrientes, foram realizadas para ambos os experimentos. A estimativa de área foliar, condutividade elétrica e pH da solução do substrato, assim como estudo de caso dos custos de produção apenas no segundo experimento. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e os efeitos de doses foram avaliados por meio de análise de regressão polinomial, utilizando-se o software SAS 9.3, tendo como critério para a escolha do modelo a magnitude do R2 das equações com coeficiente de regressão significativo pelo teste Tukey a 5 % de probabilidade, e teste de Dunnett para os tratamentos testemunha. Ambos os compostos utilizados como substratos para a produção de mudas altas de maracujazeiro amarelo mostraram-se eficientes. Entretanto o composto de casca de pinus e cinzas mostrou-se eficiente economicamente com a adição da dose de 4 g L-1 do fertilizante comercial de liberação lenta, ao contrário do composto lodo de esgoto que o uso do fertilizante não influenciou durante todo o desenvolvimento das mudas.