Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Guilherme Sicca Lopes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148661
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Resumo: |
Um total de 180 bovinos Bos indicus (Nelore), terminados em confinamento, foi dividido em grupos com 6, 12 ou 24 horas de jejum pré-abate para verificar se a redução deste tempo resulta em melhor condição higiênica e sanitária durante o processo de abate. Amostras de fezes pré e pós-jejum, de pele e de carcaça foram colhidas e analisadas para ocorrências e contagens de bactérias aeróbias mesófilas, Escherichia coli genérica, coliformes totais, assim como, E. coli produtora de toxinas Shiga (STEC) e enteropatogênica (EPEC). As amostras de fezes também foram analisadas quanto ao pH e os teores percentuais de matéria seca (MS%) e de fibras em detergente neutro (FDN%) e ácido (FDA%). Os dados foram analisados com modelos logísticos, análises de variância e regressões, ao nível de 5% de significância. A extensão do tempo de jejum pré-abate reduziu a MS%, mas elevou o pH, FDN% e FDA% das fezes. O gradual aumento do jejum pré-abate resultou em maior excreção fecal de STEC (stx1 e stx2), entretanto, com decréscimo de aeróbios mesófilos, mas sem interferência na E. coli genérica. A extensão do tempo de jejum pré-abate também resultou na maior contaminação da pele por STEC (stx1) e EPEC, assim como, das carcaças por aeróbios mesófilos, E. coli genérica e coliformes totais. Dessa forma, conclui-se que a condição higiênica e sanitária durante o processo de abate de bovinos pode ser melhorada com a redução do tempo de jejum pré-abate. Para as indústrias da carne isto pode representar a redução de custos operacionais e com a infraestrutura dos currais de abate, menos condenações e falhas no controle de produção, maior rendimento produtivo e incremento na validade comercial. A redução de STEC, além de ser um fomento à saúde publica, constitui-se em um estimulo à economia brasileira pela redução de barreiras comerciais e menor devolução de mercadorias. |