Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Sônia C.B [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91748
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Resumo: |
A vida do homem inserido em seu meio ambiente, que (nesse trabalho) é a cidade faz sua atuação dependendo de sua consciência do mundo.As cidades são sistemas dinâmicos onde se pode constatar indícios de auto-organização. O paradigma da auto-organização nos sistemas dinâmicos é desenvolvido nas Ciências Cognitivas, com paralelos na física, biologia, sociologia. A auto-organização nos sistemas dinâmicos caracteriza-se como um processo criativo no qual a estrutura anterior é transformada. Os processos emergentes numa nova forma caracterizam a criação, assim como a formação de interpretantes peirceanos. A semiótica peirceana, fazendo parte de sua extensa arquitetura metafísica, trata da formação de interpretantes numa forma anterior e mais abrangente que a concepções dos processos de auto-organização e emergência A criatividade pode ser constatada na significação de um processo informacional que relaciona signos produzindo crenças. No contínuo da formação de hábitos visto através da semiótica, através da relação interpretante, signo e objeto constatamos um processo evolutivo e criativo que possibilita a mudança de crenças e conseqüente transformação de hábitos. Um entendimento possível da cidade é caracteriza-la enquanto um sistema dinâmico auto-organizado na qual ocorre a transformação da relação entre seus elementos, num processo sígnico criativo e evolutivo, onde existe a possibilidade de continuidade da vida. |