Atividade algicida e estresse oxidativo de extratos e frações de Pistia stratiotes, Salvinia auriculata e Emilia sonchifolia no metabolismo de Microcystis aeruginosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lourenção, Anderson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214570
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial dos extratos e frações de Pistia stratiotes L., Salvinia auriculata Aubl. e Emilia sonchifolia L. para controle de Microcystis aeruginosa (Kützing) Kützing (cianobactéria) em condições laboratoriais, investigar o potencial oxidativo dos extratos e frações no metabolismo de defesa antioxidante de Microcystis aeruginosa, elucidar fitoquimicamente os componentes dos diferentes extratos e frações, além de avaliar a atividade citotóxica e genotóxica da água resultante dos bioensaios por meio do teste de Allium cepa. A exposição da M. aeruginosa aos extratos e frações das plantas utilizadas resultou em redução significativa na densidade celular da cepa. O extrato etanólico das três plantas apresentou maior redução da densidade celular da cepa de cianobactéria após seis dias de bioensaio. O extrato etanólico de S. auriculata e E. sonchifolia, juntamente com a fração F6 de S. auriculata e F5 de E. sonchifolia, apresentaram a maior atividade algicida entre os tratamentos, também aumentaram a produção interna de peróxido de hidrogênio, malondialdeído e das enzimas do metabolismo de defesa antioxidante na cianobactéria. O extrato etanólico e fração F6 de P. stratiotes apresentaram perfil semelhante, diferindo apenas no declínio acentuado nos níveis da superóxido dismutase, sugerindo que este seja o fator mais importante relacionado à ação algicida de P. stratiotes. As análises de cromatografia gasosa/espectrometria de massa dos extratos etanólico e aquoso de P. stratiotes apresentaram o éster etílico do ácido palmítico como principal aleloquímico. O conteúdo polifenólico encontrado nos extratos pode ser o responsável pela atividade inibitória no crescimento de cianobactérias, devido ao potencial fitotóxico encontrado na literatura para a presença destes compostos vegetais. Em conclusão, extratos e frações das plantas estudadas apresentaram atividade algicida, sugerindo que os mesmos são fontes de compostos que promovem estresse oxidativo e peroxidação lipídica nas cianobactérias, resultando na redução de sua população.