Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Tomchinsky, Bernardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93547
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Resumo: |
A malária persiste como uma das principais doenças negligenciadas em todo o mundo. Anualmente três milhões de pessoas a contraem e cerca de um milhão morrem por causa dela. A região do mundo mais afetada é a África Subsariana e, no Brasil, a região amazônica é a mais afetada. As populações locais aprenderam a retirar do meio ambiente os recursos necessários para sobreviver e são atualmente a principal esperança na descoberta de novos medicamentos antimaláricos frente ao parasita da malária que apresenta resistência aos fármacos existentes. Neste trabalho estudou-se o manejo das plantas antimaláricas utilizadas por populações locais de Barcelos, Amazonas. Durante o primeiro semestre de 2013 foram entrevistadas 52 pessoas de sete comunidades rurais e da zona urbana de Barcelos, reconhecidas localmente por seu conhecimento sobre o uso de plantas medicinais. Foram indicadas 118 plantas, seis animais e dois minerais para o tratamento da malária e para outros oito sintomas reconhecidos pelos entrevistados. Foram indicadas 58 espécies para o tratamento da malária, 70% dessas são nativas da região amazônica e 15 plantas não possuem nenhuma referência na literatura com esta indicação de uso. Também foram indicadas 27 plantas para febre, 51 plantas para o tratamento do fígado, 17 plantas para o tratamento da anemia e 15 plantas para dores de cabeça. Foram descritas 12 diferentes formas de preparo das partes utilizadas. 47% das plantas indicadas têm suas folhas utilizadas e 24% sua casca e entrecasca. Das 118 plantas indicadas 46% são arbóreas, 30% herbáceas, 15% arbustivas e 9% trepadeiras. 65% têm origem amazônica, 26% são exóticas do Brasil e as demais são nativas do Brasil, mas não ocorrem naturalmente na região amazônica. De todas estas plantas 45% são cultivadas, 8% podem ser cultivadas ou favorecidas, 17% são favorecidas e as demais não têm nenhum tipo de... |