Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Greco, Gabriel Maksoud [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/142838
|
Resumo: |
A manipulação farmacológica do ciclo estral é rotineiramente utilizada na égua, pelo fato desta apresentar grande variação na duração do estro e no intervalo entre o seu início e a ovulação. Como maiores taxas de concepção decorrem da deposição do sêmen no trato reprodutivo feminino próximo à ovulação, diversos agentes foram empregados objetivando sua indução e sincronização, em especial a gonadotrofina coriônica humana (hCG) e o acetato de deslorelina. O mecanismo de ação destes fármacos envolve o hormônio luteinizante (LH), sendo que o hCG mimetiza suas ações e o acetato de deslorelina estimula sua liberação pela adenohipófise. Incremento semelhante às concentrações circulantes de LH tem sido observado em vacas com o uso de cipionato de estradiol (ECP), o qual é usualmente empregado na indução e sincronização de ovulações na espécie pelo seu baixo custo. A fim de auxiliar na escolha do protocolo ideal para a indução de ovulação em éguas, o presente estudo objetivou avaliar o efeito do tratamento com o hCG e/ou com o acetato de deslorelina, nas doses preconizadas ou em subdoses, sobre as concentrações plasmáticas de LH, a indução e a sincronização de ovulação, o grau de edema endometrial, o diâmetro folicular e a sua taxa de desenvolvimento. Ainda, buscou-se verificar o resultado da aplicação de ECP sobre a indução e sincronização da ovulação e as concentrações plasmáticas de LH, bem como a existência de uma correlação entre a taxa de crescimento, o diâmetro folicular e o edema endometrial sobre a fertilidade pós-indução com a dose preconizada de hCG. Os resultados obtidos através do presente trabalho nos permitiram concluir que: a) os protocolos propostos com o hCG e/ou o DES induziram e sincronizaram a ovulação de forma eficaz, estimulando sua ocorrência de folículos pré-ovulatórios menores; b) o DES estimulou maior liberação de LH que o hCG após 24 horas; c) a adição do hCG ao tratamento com DES não promoveu um incremento nas concentrações circulantes de LH, seja nas doses preconizadas ou em subdoses; d) o tratamento com ECP não resultou em aumento nas concentrações circulantes de LH, tendo inibido sua liberação em alguns animais, pré-dispondo ao surgimento de folículos anovulatórios e atresia folicular; e) o uso de subdoses de hCG e/ou DES levaram a um maior incremento nas concentrações circulantes de LH após 48 horas, por um provável mecanismo de “down-regulation” que ocorre após o uso das doses recomendadas destes hormônios; f) os tratamentos com o hCG e/ou o DES não impediram o desenvolvimento folicular ou reduziram o diâmetro folicular após 24 horas; g) a indução de ovulação levou a uma redução no grau de edema endometrial após 24 horas; o qual persistiu à ovulação; h) o grau máximo de edema endometrial, bem como seu escore à detecção da ovulação não influenciaram a fertilidade pós-indução com 2.000 UI de hCG; i) o tamanho e a taxa de desenvolvimento folicular pós-indução com 2.000 UI de hCG tenderam a uma correlação positiva com a taxa de fertilidade pós-inseminação artificial. |