A cultura política da revolução latino-americana na década de 1960: Régis Debray e o foquismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cordeiro, Ítalo Rodrigo Xavier [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93190
Resumo: No presente trabalho buscamos investigar os fundamentos da elaboração, desenvolvimento e repercussão da ―teoria da revolução latino-americana‖ produzida pelo intelectual francês Régis Debray, especialmente a partir da análise do seu livro Revolução na Revolução, publicado em 1967. As formulações de Debray, inspiradas na revolução cubana de 1959, marcaram profundamente a cultura política da esquerda latino-americana a partir da década de 1960. Suas teses influenciaram a esquerda radicalizada regional, que adotou a luta armada como única alternativa para realização e consolidação do projeto revolucionário no continente. Régis Debray envolveu-se com a revolução cubana mais do que qualquer outro intelectual da esquerda ocidental, transformando-se em um dos seus principais ideólogos. A partir de sua experiência com os cubanos, Debray criaria a teoria do ―foco‖, e essa cumpriu, especialmente na década de 1960, o papel de uma ―teoria da revolução latino-americana‖, tendo a revolução cubana como paradigma