Produção de biomassa e teor de cumarina em duas espécies de guaco (Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip ex Baker) em função da adubação orgânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Teixeira, Daniela Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NPK
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150435
Resumo: Nativas da Mata Atlântica do Brasil, a Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker e Mikania glomerata Spreng., são comumente conhecidas como guaco e largamente utilizadas para afecções do sistema respiratório. A cumarina contribuiu para o efeito farmacológico juntamente com outras substâncias químicas nessas espécies. A composição química de uma planta é influenciada por vários fatores abióticos, a nutrição requer ênfase, pois a deficiência ou o excesso comprometem a produção de biomassa e o teor de metabólitos secundários. Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos dos níveis de N, P e K, provenientes da cama-de-aviário, na produtividade e teor de cumarina das duas espécies de guaco M. glomerata e M. laevigata. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, Campus de Botucatu-SP. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, os tratamentos consistiram em doses de NPK de formulação orgânica (T1= 0-0-0; T2 = 120-120-100; T3 = 240-240-200; T4=360-360-300; T5= 480-480-400 kg. ha-1). Ao final do experimento foram avaliadas: biomassa fresca e seca da parte aérea e raiz, altura de planta, área foliar, número de folhas, comprimento e volume da raiz, índice SPAD, teor de macro e micronutrientes das folhas do guaco, além do teor de cumarina. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e para as variáveis que apresentaram diferenças significativas foi realizada análise de regressão, a correlação de Pearson foi utilizada para relacionar o teor de cumarina com os nutrientes foliares. Não foram observadas diferenças significativas para comprimento da raiz e teor de cumarina, que não apresentaram diferenças significativas para nenhuma das formulações estudadas em nenhuma das espécies. Houve ajuste quadrático para as variáveis, podendo assim calcular uma dose ideal para que se alcance o máximo de produção para Mikania laevigata e Mikania glomerata. Ao se correlacionar o teor de cumarina com os nutrientes foi verificada que a espécie M. laevigata correlacionou negativa e moderadamente com fósforo e cobre, enquanto não houve correlação significativa para a outra espécie estudada. Conclui-se que, a melhor formulação de NPK para M. laevigata e M. glomerata, é de 255,255 e 230 kg.ha-1 e 238,238 e 270 kg.ha-1, o que corresponde a 40 t.ha-1 de cama de frango. Essa dose permitirá maior produtividade sem ocorrer diminuição no teor de cumarina.