Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Calzavara, Sergio Ademir [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105197
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Resumo: |
Pratylenchus jaehni é o nematóide mais agressivo na citricultura paulista. A espécie foi descrita em 2001 com base em uma subpopulação coletada em um pomar de Itápolis-SP. Na presente pesquisa foram descritos e documentados os sintomas de plantas de laranjeiras adultas infectadas pelo nematóide, foi mensurada a resistência de seis porta-enxertos, assim como se estudou a faixa de hospedeiros do nematóide em algumas culturas e espécies de plantas daninhas. Em microparcelas, a campo, estudou-se a influência do nematóide, em níveis crescentes de inóculo, sobre o desenvolvimento de plantas jovens de laranjeiras. As plantas infectadas pelo nematóide exibem baixa densidade foliar, folhas e frutos menores, crescimento retardado e, em casos de acentuado déficit hídrico, podem morrer. Nas raízes são observadas manchas necróticas características da infecção e acentuada morte de radicelas. Entre seis portaenxertos estudados o limoeiro ‘Cravo’ foi o único suscetível ao nematóide, sendo que a tangerina ‘Cleópatra’, o citrumelo ‘Swingle’, a tangerina ‘Sunki’, o Poncirus trifoliata e o citrange ‘Carrizo‘ são resistentes ao nematóide. Entre as culturas estudadas apenas o milheto, a soja, o milho e a Crotalaria juncea são suscetíveis ao nematóide. Aos 12 meses após a inoculação de P. jaehni em plantas jovens de laranjeira ‘Valência’, enxertadas sobre limoeiro ‘Cravo’, observaram-se reduções significativas de 22% na altura das plantas, 22,5% no diâmetro do caule, 20,4% no diâmetro da segunda pernada e 43,7% e 52,5% no volume da copa, aos 11 e aos 12 meses, após a inoculação, respectivamente. |