Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Luz, Gabriela Carlos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193228
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Resumo: |
Este trabalho faz uma análise do poema épico anglo-saxão Beowulf, oriundo da tradição oral germânica, dando ênfase ao herói que dá o título. Em todo o caminho seguido pelo protagonista da história, ele distancia-se de formas tradicionais de heróis medievais e da Antiguidade, cujas missões baseavam-se em fatores exteriores e não introspectivos. O objetivo proposto é demonstrar como Beowulf, em toda sua estratégia para combater monstros malignos, busca não só seu reconhecimento como grande herói, mas também um modo de viver eternamente. O herói demonstra medo, impertinência e falhas em sua jornada, tendo uma profundidade maior do que foi pensado anteriormente pela crítica literária. A partir de estudos de críticos que se aplicaram a questões sobre o desenvolvimento da figura do herói, mostraremos como tais classificações não condizem com o modo que Beowulf é apresentado em sua história. Com base em autores como Eliade, Lévi-Strauss, Frye, Cassirer, entre outros, discutiremos a ideia de mito na jornada do personagem, além de estudar de que maneira o texto é construído. Desta forma, debruçar-nos-emos principalmente sobre O herói de mil faces (The Hero of a Thousand Faces, 1949), de Joseph Campbell. Nesta obra, o estudioso apresenta a ideia de “monomito”, um percurso que seria, em teoria, visto em heróis típicos medievais. Percebemos, no entanto, que Beowulf possui diversas discrepâncias frente ao que foi elaborado por Campbell, sendo assim necessária uma análise acerca da profundidade encontrada no personagem. O trabalho também será baseado em outros críticos necessários para o estudo de poesias anglo-saxões, como Borges, Heaney, Kaske e Tolkien, para que assim possamos compreender melhor as motivações do guerreiro anglo-saxão no poema. |