Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Sérgio Caetano da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193497
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Resumo: |
No ensino superior graduandos se deparam com inúmeros desafios para se adaptar a esse novo contexto. Conhecer características de graduandos em seu início de curso pode trazer indicadores para realizar ações que favoreçam o seu desenvolvimento integral. O objetivo geral foi investigar a saúde mental e física, comportamentos de risco e vivências acadêmicas de graduandos primeiroanistas de Psicologia e Fonoaudiologia. Participaram 35 estudantes primeiroanistas, sendo 20 do curso de Psicologia de uma universidade particular e 15 do curso de Fonoaudiologia de uma universidade pública, ambas no interior do Estado de São Paulo. A amostra foi de conveniência. Foram utilizados Termos de Consentimento e instrumentos da literatura: a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), o Questionário de Comportamentos de Risco para Saúde de Universitários (NCHRBS) e a versão reduzida do Questionário de Vivência Acadêmica (QVA-r). Os instrumentos foram respondidos em sala de aula pelos estudantes presentes na última semana do primeiro ano letivo. Realizou-se análise estatística descritiva apresentada em tabelas e gráficos. Quanto a indicadores de Depressão, Ansiedade e Estresse, os graduandos, em sua maioria, foram classificados na categoria Normal, embora 5,7%, 8,5% e 8,5% da amostra obtiveram, respectivamente, escores de depressão, ansiedade e estresse severos (coeficiente de variação médio =70,2%, 78,3% e 89,0%) alguns estudantes detêm índices de ansiedade, estresse e estresse severos (n=3) e um terço da amostra total teve ideações suicidas nos últimos 12 meses. Verificou-se prevalência de alguns comportamentos de risco: 92% nunca usam capacete ao andar de bicicleta, 29% andou ou dirigiu veículo sob influência de bebida alcoólica e 32% não usam ou quase nunca usam cinto de segurança no banco de trás. Em contrapartida, quando andam de moto, todos utilizam capacete “sempre” (92%) ou “quase sempre” (8%); a maioria relata “sempre” utilizar o cinto de segurança no banco da frente (77%) ou “quase sempre” (11%). A maioria (91,4%) considera sua saúde “boa” ou “muito boa”. Sobre suas vivências acadêmicas, a dimensão “Pessoal” (que abrange bem-estar psicológico e físico por parte do estudante; aspectos como estabilidade afetiva, equilíbrio emocional, tomada de decisões, autoconfiança e otimismo) obteve os menores escores (média=2,95) enquanto a dimensão “Carreira” (que abrange sentimentos relacionados com o curso em que o graduando está matriculado, a percepção de competências relacionadas à futura atuação profissional e satisfação pessoal com o curso) obteve os mais altos índices (3,95). Concluiu-se que não houve diferença expressiva entre os cursos, que os escores médios se encontram dentro da normalidade e conforme literatura, porém determinados estudantes carecem de atenção em alguns aspectos. Sugere-se que nas instituições de ensino superior se procure conhecer os graduandos primeiroanistas, no sentido de manter os fatores que contribuam para um desenvolvimento integral e saudável durante seu percurso na graduação, e realizar esforços para modificar os aspectos que possam lhes trazer dificuldades. |