Cada casa é um caso: Competências relacionais em assistência domiciliar, na perspectiva do profissional de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Almeida, Spártaco Galvão Fogaça de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183507
Resumo: Trata-se de pesquisa qualitativa na qual se identificou, descreveu e analisou, a partir da percepção de profissionais de saúde de serviços de Assistência Domiciliar (AD), o conjunto de competências relacionais por eles empregadas, com ênfase na apropriação por parte do profissional e relevância para construção do vínculo terapêutico no contexto domiciliar. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com oito membros de dois serviços de AD, do total de quatro do município de Campinas/SP, compondo-se amostra intencional de cinco diferentes categorias entre as 11 atuantes. Procedeu-se a análise de conteúdo desse material, segundo o referencial de Bardin, estabelecendo-se categorias analíticas. Os resultados demonstraram seis competências relacionais identificadas, sendo atitude empática considerada a mais importante, e as demais: conhecimento técnico, comunicação, gestão do cuidado, delimitar papel profissional, promover autonomia. A importância do vínculo e também seu caráter terapêutico foram referidos com destaque pelos entrevistados. Todas as competências foram apreendidas no contato com os serviços de AD, pacientes e famílias atendidas, e a partir dos colegas; processo esse que sensibilizou os profissionais para princípios da atenção integral à saúde. Foi relatado interesse em aperfeiçoar competências para manejo psicológico e cuidados paliativos. Concluiu-se que o desenvolvimento e aplicação dessas competências é essencial em AD, embora isso não tenha sido contemplado na formação profissional ou nos protocolos técnicos para a modalidade assistencial.