Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Breno de Jesus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252121
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Resumo: |
O crescimento contínuo da produção de hortaliças enfrenta desafios significativos em decorrência das mudanças climáticas. A análise do ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta valiosa para quantificar os impactos das emissões de gases do efeito estufa (GEE) e demanda de energia acumulada (DEA), permitindo integrar abordagens adaptativas neste setor. O objetivo deste estudo foi: (i) estimar a DEA, as emissões de GEE e a pegada de carbono em sistemas de produção de batata e tomate para indústria na região sudeste do Brasil; (ii) estimar as emissões de GEE e pagada de carbono da produção de cenoura em sistemas convencional, em duas épocas de cultivo, e orgânico. Foi utilizada a metodologia de ACV e definidas duas unidades funcionais: um hectare de cultivo e um quilograma de hortaliça produzida. As DEAs para produção de tomate e batata foram 59553,56 MJ ha–1 (ou 0,54 MJ kg–1) e 57992,02 MJ ha–1 (ou 1,45 MJ kg–1), respectivamente, e a emissão de GEE foi de 5425,13 kg CO2 eq ha–1 para batata e 5270,9 kg CO2 eq ha–1 para o tomate, resultado em pegadas de carbono de 0,135 e 0,042 kg CO2 eq kg–1, respectivamente. O uso de fertilizantes, diesel e pesticidas foram os principais contribuintes para DEA e emissões de GEE. Na produção de cenoura em sistema convencional as emissões foram 4988,8 kg CO2eq ha-1 e 3427,2 kg CO2eq ha-1 no verão e inverno, respectivamente. As menores emissões ocorrem no sistema de produção orgânica, 1894,7 kg CO2eq ha-1. O uso de fertilizantes e diesel foram os maiores contribuintes em ambos os sistemas. Assim, para atingir maior sustentabilidade na produção destas hortaliças, é necessário a substituição de fertilizantes sintéticos por fontes orgânicas, pesticidas químicos por defensivos biológicos, diesel por biodiesel ou uso de veículos e tratores elétricos. |