Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Martins, Lígia Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99404
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Resumo: |
Crescimento heterogêneo em peixes ocorre como resultado do crescimento reduzido da maioria dos peixes em agrupamento. Neste estudo, avaliamos a via química nesse fenômeno em juvenis de tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758), testando se os pelxes dominantes liberam fatores químicos que reduzem o crescimento dos coespecíficos. Portanto, estudamos o crescimento de tilápias isoladas (peixes foco) nos seguintes tratamentos: IS = isolado sem contato com coespecíficos; COESP = isolado recebendo água de coespecíficos também isolados; QD = isolados recebendo água de dominantes; e QS = isolados recebendo água de submissos. Para montar os tratamentos QD e QS, peixes de mesmo tamanho foram pareados apenas com comunicação visual entre eles (um vidro transparente os separava). Esses peixes foram removidos e pareados num aquário neutro por 15 min a cada 3 dias para interação fisica para reforçara a hiearquia (a qual era mantida nos outros dias apenas por interação visual). Medidas dos confrontos validaram essas relações hierárquicas (índice de dominância = 0,77 ± 0,05). O tratamento QS afetou o peixe foco reduzindo o crescimento, aumentando a ingestão de alimento e reduzindo a conversão alimentar. O tratamento QD aumentou a ingestão no peixe focal. Concluímos que os peixes submissos liberam fatores químicos que estressam os coespecíficos de forma que o crescimento desses submissos seja prejudicado e a ingestão alimentar aumentada (uma vez que não havia competição alimentar) para sustentar a demanda energética para estresse (assim, prejudicando a conversão alimentar em crescimento). Os fatores químicos dos dominantes podem estressar os coespecíficos, os quais reduzem a alimentação, mas não em nível que prejudique o crescimento. Esses dados demonstram que fatores químicos são importantes na causa do crescimento heterogêneo em peixes |