Comportamento de genótipos de cana-deaçúcar com irrigação de salvamento em Goianésia-GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Daniel Nunes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/133977
Resumo: A irrigação de salvamento é uma prática agronômica muito utilizada nos canaviais, nas regiões que apresentam altos déficits hídricos. O Estado de Goiás faz uso desta prática para evitar quedas acentuadas de produtividades após ciclo nos canaviais cortados em períodos de déficits hídricos. A partir de mudas pré-brotadas, este trabalho teve por objetivo estudar qual (ais) dos 16 genótipos apresenta (m) maior resposta e tolerância quando exposto (s) a diferentes frequências de aplicação (7; 14; 28 dias e sem irrigação) da irrigação de salvamento no ciclo de cana-soca de 1º corte. O período de avaliação foi de novembro de 2013 a junho de 2015. O experimento foi instalado na Usina Jalles Machado, no município de Goianésia-GO, localizada no norte do Estado de Goiás, em delineamento quadrado latino 4 x 4, com 16 genótipos e 4 repetições. Os atributos analisados foram: notas visuais de brotação de soqueira, número de colmos, diâmetro e altura dos colmos, produtividades (TCH final) e suas respectivas quedas percentuais (%) quando comparado aos tratamentos com a frequência de 7 dias e sem irrigação. A lâmina- -padrão utilizada na irrigação de salvamento foi de 60 mm. Os resultados obtidos mostraram que os genótipos mais responsivos à irrigação de salvamento foram: CTC4, IACSP93-3046 e RB867515, e os menos responsivos foram CTC9003, RB98710 e IAC87-3396. Os genótipos IACSP95-5094 e CTC9003 foram os mais tolerantes ao déficit hídrico. A frequência da aplicação da irrigação de salvamento após a colheita, com intervalos de aplicação variando entre 7; 14 e 28 dias, não promoveu incremento na TCH final, promovendo maior flexibilidade (em dias) no momento de execução na lavoura comercial. O atributo produtividade (TCH final) só obteve impacto negativo quando não foi aplicada nenhuma lâmina de irrigação de salvamento. O atributo biométrico perfilhos finais, avaliado no momento da colheita, não apresentou diferenças estatísticas nas frequências de aplicação da irrigação de salvamento com 7; 14 e 28 dias, e sem irrigação. Os atributos biométricos analisados (altura final e diâmetro final), avaliados no momento da colheita, não apresentaram diferenças estatísticas nos intervalos de aplicação da frequência de salvamento com 7; 14 e 28 dias, diferenciando-se apenas do tratamento sem irrigação.