Universidades Corporativas: conceitos, limites e tendências
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/258850 https://lattes.cnpq.br/9141099589819348 https://orcid.org/0000-0003-1211-4518 |
Resumo: | A crescente competitividade no mercado exige que as organizações se atualizem constantemente com as tendências tecnológicas e busquem reduzir custos enquanto melhoram sua produtividade. Nesse contexto, as organizações, sejam de caráter privado, sejam públicas, têm investido cada vez mais no desenvolvimento humano e profissional de seus trabalhadores, reconhecendo o capital intelectual como uma vantagem competitiva crucial. A Gestão Estratégica de Pessoas, particularmente por meio de seu subsistema Treinamento, Desenvolvimento & Educação (TD&E), desempenha um papel essencial na emancipação e qualificação dos trabalhadores. Muitas organizações têm adotado universidades corporativas devido a busca por promover o desenvolvimento contínuo de competências de seus trabalhadores, alinhadas às necessidades do negócio e à dinâmica do mercado. Essas instituições internas de aprendizagem visam integrar o aprendizado contínuo à cultura e operações das organizações, garantindo sua adaptabilidade em um ambiente de negócios em constante evolução. A presente pesquisa, com uma abordagem qualitativa e caráter descritivo, buscou entender o conceito de Universidade Corporativa (UC), as principais práticas adotadas pelas organizações e os limites dessas instituições de aprendizagem. O objetivo foi identificar as tendências envolvidas nas UC e propor uma agenda para futuras investigações sobre o tema. No Estudo I, foi realizada uma revisão de literatura integrativa utilizando o descritor “Universidade Corporativa” nas bases de dados Spell, Scielo e Web of Science, abrangendo a produção nacional e internacional sem restrição de tempo. A pesquisa resultou na análise de 31 textos, que revelaram um dilema sobre a falta de consenso quanto ao conceito de UC, com as mesmas sendo descritas como novos centros de treinamento, ferramentas organizacionais, estratégicas e unidades de negócio. O Estudo I apresenta que, apesar do aumento das pesquisas sobre UC, ainda existem diferentes perspectivas e definições na literatura. É necessário investigar mais profundamente o papel das UC no atual contexto para aprimorar a definição e aplicação dessas instituições, contribuindo para os processos de ensino e aprendizagem nas organizações. No Estudo II, foi realizada uma pesquisa documental para entender como os programas das universidades corporativas selecionadas operavam e promoviam a socialização do conhecimento e o desenvolvimento profissional dos trabalhadores. A amostra incluiu seis organizações que forneceram acesso a materiais escritos e plataformas online de suas UC. A análise revelou uma diversidade significativa de abordagens, métodos, tipos de conteúdo e públicos-alvo, com algumas práticas distantes dos conceitos teóricos de UC presentes na literatura. O Estudo II apresenta que as metodologias de ensino utilizadas são predominantemente passivas, o que limita a interação entre participantes e instrutores e pode reduzir tanto o engajamento quanto a aplicabilidade prática do aprendizado. Com base na literatura sobre a estrutura mínima necessária para uma UC, é fundamental que essas instituições promovam uma participação mais ativa e colaborativa dos participantes para maximizar a eficácia dos programas de aprendizagem. |