Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Davidson Paulo Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191603
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Resumo: |
Este trabalho de tese tem caráter historiográfico e visa contribuir para uma lacuna existente nas pesquisas brasileiras em relação à matemática superior e a seu ensino no Brasil durante o século XIX. Analisamos, assim, essa disciplina na Escola de Minas de Ouro Preto, fundada, em 1876, pelo geólogo francês Henry Claude-Gorceix (1842-1919). Para isso, apresentamos provas escritas dos primeiros exames de admissão na instituição, bem como algumas resoluções pelos candidatos. Além disso, enunciados e resoluções de provas de Trigonometria, álgebra e geometria são descritos e triangulados com cartas trocadas pelo diretor francês e o imperador Dom Pedro II, além de notícias de jornais e livros didáticos que podem ter sido utilizados. Desse modo, ao longo do texto, o leitor poderá observar o que era e como se resolviam exercícios de Trigonometria, por exemplo, calcular a tangente de 2º com o uso de uma tabela de logaritmos. Encontrar máximos e mínimos de funções fracionárias por meio do Cálculo Diferencial antes mesmo do ingresso no ensino superior. Além de enunciados e resoluções de Álgebra e Geometria Plana. Os resultados são, por fim, comparados à Metáfora da Bacia Hidrográfica nas investigações em História da Matemática nas quais são apresentados pontos de convergência e divergência em relação á essa metáfora, sobretudo em relação as contribuições de Gorceix ao ensino e a pesquisa no território brasileiro. |