Estudo das propriedades térmicas e mecânicas de blendas de PVDF/PANI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Langiano, Simone do Carmo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91997
Resumo: Atualmente um dos principais objetivos nas pesquisas de polímeros condutores é a produção de blendas poliméricas, que combinam as propriedades de processamento dos polímeros convencionais com as características elétricas do polímero condutor. Neste trabalho, blendas de poli (fluoreto de vinilideno) com polianilina - PVDF/PANI, em diferentes composições, foram preparadas pela polimerização química do monômero anilina em solução de PVDF dissolvido em N,N-dimetilformamida-DMF. Filmes flexíveis e homogêneos das blendas foram obtidos por prensagem a quente a uma temperatura de 180oC e 30 MPa de pressão e caracterizados por ensaios térmicos (TGA, DSC e DMA), microscopia eletrônica de varredura (MEV), difratometria de Raios X e ensaios de tensão-deformação. As análises de DMA mostraram que a presença da PANI na blenda não alterou a temperatura da transição vítrea do PVDF (-40oC), e que a PANI provocou um aumento no módulo de armazenamento das blendas para temperaturas acima da transição vítrea devido à presença das cadeias rígidas da polianilina. Análises termogravimétricas mostraram que as blendas são termicamente estáveis até uma temperatura de 300oC, com perda de massa de 5%. Estudos por difratometria de raios X e calorimetria diferencial de varredura mostraram que a fase cristalina do PVDF foi preservada nas blendas. Observou-se também que o dopante (HCl) promoveu a formação de PANI semicristalina. Os resultados obtidos por MEV mostraram que o PVDF apresentou uma estrutura esferulítica, que também foi conferida para a blenda PVDF/PANI desdopada e com pequena quantidade de PANI. Ensaios de tensão-deformação mostraram que a presença do polímero condutor diminuiu a deformação na ruptura das blendas em relação ao PVDF puro e ocasionou um aumento na resistência...