Bioatividade da solamargina e solasodina para diferentes sistemas celulares após metabolização in vitro por fração microssomal hepática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Corbi, Karina Ponsoni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103988
Resumo: O glicoalcalóide esteroidal solamargina (SM) e sua aglicona solasodina (SD), isolados de frutos de Solanum palinacanthum (juá), foram avaliados in vitro quanto à citotoxicidade, mutagenicidade, atividade antimicrobiana na presença de sistema de metabolização microssomal hepático (fração S9). A viabilidade das linhagens celulares RAW 264.7, SiHa e HepG2 expostas a diferentes concentrações (200 – 6,25 µg/mL) dos alcalóides, na presença ou não da fração S9, foi avaliada após 24 horas pela técnica do MTT-tetrazólio e Vermelho Neutro (VN). A curva dose-resposta indicou que a fração microssomal diminui o efeito citotóxico dos alcalóides para as linhagens RAW e SiHA, entretanto essa atividade foi potencializada para a linhagem HepG2. Atividade antibacteriana para Staphylococcus aures, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, através da técnica de microdiluição, demonstrou que a fração S9 potencializou esse efeito para ambos os alcalóides, entretanto a concentração inibitória mínima (CIM) só foi definida para S. aureus (1,0 mg/mL), porém apenas com efeito bacteriostático. O teste de mutagenicidade, realizado pela técnica de AMES, demonstrou efeito mutagênico apenas para a SM na linhagem TA98 na ausência de ativação metabólica nas concentrações acima de 400 µg/mL. Espectrometria de massas foi utilizada para comparar os fragmentos gerados pelos alcalóides após metabolização com a fração S9. A análise espectral evidenciou a presença de diferentes fragmentos, indicando biotransformação dos alcalóides